A afirmação do Partido dos Trabalhadores (PT), liderada pelo deputado federal Lindberg Farias (líder do governo) de que só aceitariam Eduardo Bolsonaro à frente da Comissão de Relações Exteriores sem passaporte, virou motivo de críticas duríssimas ao ponto de ser classificada como patética
A justificativa dos governistas é a possível instrumentalização da Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional da Câmara dos Deputados (CREDN) que possibilite “utilizar um governo estrangeiro contra os interesses nacionais e contra o STF”.
Os argumentos utilizados pelos esquerdistas beira à insanidade. Como que um parlamentar presidente de uma Comissão de Relações Exteriores de um parlamento pode ter seu passaporte retido? Coisas que só cabe mesmo na cabeça dos petistas.
O partido de Lula pediu ao STF a apreensão do passaporte de Eduardo, que por sua vez, pediu um parecer da Procuradoria-Geral da República (PGR) através do ministro Alexandre de Moraes e até o momento não houve um retorno.
A briga vai continuar ainda por alguns dias e o PL, de Eduardo, não abre mão de colocá-lo para presidir a Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional da Câmara dos Deputados (CREDN). Pelo Regimento, por ser o maior partido da Câmara o PL tem direito às duas primeiras escolhas para presidir comissões.
Enquanto isso, Lindberg vai fazendo suas firulas e tumultuando os trabalhos dos deputados. É até incoerente o deputado que mais gastou com viagens em 2023 (R$ 314 mil) estar agora se preocupando com as viagens de seus colegas parlamentares.
Passou da hora desses “Lindinhos” pararem com esse discurso de ódio e revanchismo e começarem a pensar melhor na imagem de nosso Brasil.
Uma Democracia não se faz com birras, ódios e, quiçá, até uma pitada de inveja.
**Poliglota é jornalista e Editor-chefe do Portal Opinião Brasília