Mesmo sob forte e nítida perseguição política que vem sofrendo, desde que deixou a Presidência da República, segundo seus apoiadores e aliados, o ex-presidente Jair Bolsonaro demonstrou ontem (6/04) na avenida Paulista, Centro de São Paulo, durante a manifestação pró-anistia, que seu poder de aglutinação e mobilização são indiscutíveis.
A manifestação conseguiu reunir uma coalizão impressionante de líderes políticos, religiosos e cidadãos, e reafirmar, para quem ainda tinha alguma dúvida, que Bolsonaro é, realmente, o maior líder de Direita do Brasil e figura central no cenário político nacional, mesmo diante de desafios judiciais e da inelegibilidade até 2030.
Os números impressionam. Foram sete governadores, mais de trinta senadores e dezenas de deputados federais, além de inúmeros vereadores e prefeitos, incluindo Ricardo Nunes, chefe do executivo da maior cidade da América Latina, São Paulo. Representantes de pelo menos oito partidos políticos distintos também marcaram presença, evidenciando uma frente ampla que transcende divisões ideológicas tradicionais.
A participação de líderes religiosos, como padres, pastores e representantes de diversas crenças, reforçou a narrativa de um chamado que ressoa tanto na esfera política quanto na moral e espiritual, conectando-se diretamente com a base conservadora que Bolsonaro cultiva há anos.
Mesmo sofrendo o boicote de grandes meios de comunicação que estão alinhadíssimos com o governo Lula, os números apresentados por redes e canais alternativos independentes, como a Revista Oeste, não têm como serem contestados. Para os organizadores do evento, mais de um milhão de brasileiros lotaram a Avenida Paulista. Para a Rede Globo e o seu “Consórcio de Imprensa”, reforçado por “especialistas” da Universidade de São Paulo (USP), apenas 44,9 mil pessoas.
Mas para o povo que compareceu ao evento, esses números não são de tudo o mais importante, sejam eles para maior ou para menor. O que importou foi o duro recado deixado ao Congresso Nacional e ao mundo de que a luta contra o autoritarismo, a censura e a liberdade de expressão, no Brasil, estão muito longe de acabar.
Por fim, Enquanto Bolsonaro enfrenta um julgamento no Supremo Tribunal Federal por suposta tentativa de golpe após as eleições de 2022, seus apoiadores veem no apoio maciço das ruas um trunfo para mantê-lo relevante. Independentemente do desfecho jurídico, a capacidade de aglutinação de Bolsonaro segue como um fenômeno que desafia adversários e redefine os rumos da política brasileira.
Enquanto isso, não restou outra alternativa a uma das grandes emissoras do consórcio de imprensa aceitar que a manifestação pela Anistia furou a bolha e obrigou-a a divulgar o evento. Assista: