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O bicho vai pegar: Moraes consulta PGR sobre possibilidade de apreender passaporte de Eduardo Bolsonaro

Depois do escarcéu da esquerda, comandada pelo deputado federal e líder da bancada do Partido dos Trabalhadores (PT) na Câmara dos Deputados, Lindbergh Farias (PT-RJ), que apresentou junto a Procuradoria Geral da República (PGR) uma representação criminal contra o deputado federal Eduardo Bolsonaro acusando-o de conspirar contra seu próprio país e contra o Supremo Tribunal Federal, o clima esquentou no parlamento

Não se sabe por qual razão, o ministro do Supremo, Alexandre de Moraes, resolveu entrar na briga e fez uma “consultoria” à PGR sobre a possibilidade de apreender o passaporte do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP). Até então, a oposição não levou muito à sério as trapalhadas da esquerda que, por qualquer razão, batem à porta da mais alta Corte.

No entanto, a atitude de Moraes pode provocar um debate político de proporções incalculáveis que, inclusive, poderá ir além das fronteiras do Brasil.

Eduardo Bolsonaro carrega consigo o cacife de ter sido o deputado mais votado nas eleições de 2022 e ainda o privilégio de ser respeitado pelo parlamento americano e o presidente Donald Trump. As críticas que Eduardo vem sofrendo por parte da ala esquerdista são completamente sem fundamento, já que ela própria, quando da prisão do atual presidente Lula em 7 abril de 2018, após ficar dois dias exilado na sede do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, em São Bernardo do Campo.

A ira da esquerda são as acusações que Eduardo Bolsonaro, juntamente com boa parte da direita brasileira que o acompanha nos Estados Unidos, de que existe um consórcio entre o governo Lula e o STF com o objetivo de minar e sufocar a oposição e acabar com a democracia.

Porém, caso se concretize de forma positiva a consulta de Moraes à PGR e a mesma permita essa ação, não resta a menor dúvida de que as denúncias apresentadas pela oposição no exterior somente ganharão força, demonstrando que o Brasil está sob sérios riscos de um abalo institucional e, pior, com uma possível internacionalização da política interna do país.

O fato caiu como uma bomba no Congresso, onde senadores e deputados, uníssonos, repudiaram a atitude de Moraes. Até nos Estados Unidos a repercussão foi grande, onde parlamentares americanos enxergaram a consulta à PGR como uma tentativa de intimidar Eduardo Bolsonaro e cercear sua liberdade de expressão e movimento.

Pepino para Hugo Motta descascar

No parlamento brasileiro, figuras do centrão nas duas Casas – Câmara dos Deputados e Senado – manifestaram preocupação com a possibilidade de o presidente da Câmara, Hugo Motta (PP-PB), ser colocado em uma posição delicada. Isso porque caso a coisa prospere e o passaporte do deputado seja realmente apreendido, o presidente da Câmara fatalmente seria pressionado para defender Eduardo Bolsonaro, colocando-o, então, em um confronto direto com a Justiça brasileira o que, num momento de polarização, seria extremamente perigoso e a escalada de tensões entre os poderes seria a cereja do bolo para reforçar a imagem negativa que muitos países hoje têm do Brasil.

Acuada e com Lula despencando, esquerda joga pelo “tudo ou nada”

Os derretimentos de Lula nas pesquisas de opinião pública têm feito a esquerda entrar em desespero ao ponto de partir para o “tudo ou nada”. Acusar que as articulações da oposição internacionalmente são uma tentativa de desestabilizar as instituições nacionais e minar a legitimidade do Judiciário já não cola mais, pois eles mesmos fizeram isso no passado.

Por fim, o Brasil corre um sério risco, e não é de hoje, de ter que enfrentar as críticas e, quiçá, interferências internacionais, aí incluso sanções econômicas, por conta de questões domésticas que poderiam ser evitadas, mas não são porque existe uma luta muito grande pelo controle do discurso político, seja aqui, seja no exterior.

Aguardemos as cenas dos próximos capítulos.

**Poliglota é jornalista e Editor-chefe do Portal Opinião Brasília

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