Não dá para entender porque tanta histeria de segmentos de Brasília, em especial a imprensa, por conta da possível indicação e nomeação de um outro General para comandar o IGES-DF.
Se voltarmos a história, os governos Agnelo e Rollemberg tiveram os piores índices de tratamento à saúde da população jamais visto no Distrito Federal e parece que tudo ficou no esquecimento.
Os milindres se iniciaram por conta de uma visita surpresa do atual Secretário de Saúde, o General Pafiadache, aos hospitais da rede pública. Ora, essa também é uma função dele. Porque o Secretário de Saúde tem que ficar numa sala com ar condicionado enquanto a população carece de tratamento na rede pública? Agora o certo passou a ser o errado?
A “indignação”, ou “ferida no ego”, foi tamanha que o Diretor do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do DF (Iges-DF), Gilberto Magalhães Occhi, pediu exoneração do cargo por não ter sido “avisado” da visita. Óbvio que ele alegou “questões pessoas e particulares”, mas ninguém é bobo né?
O governador Ibaneis Rocha (MDB) já deixou bem claro que quer e vai investir pesado na Saúde do DF. Para isso, se necessário for, peças serão trocadas para que a engrenagem funcione e investimentos em pessoal e equipamentos completarão o carro chefe.
Em função disso, Ibaneis determinou e autorizou a criação de uma força-tarefa para acelerar a realização de cirurgias em todos os hospitais da rede pública do DF.
Entre as medidas autorizadas estão a concessão de 10 mil horas de Trabalho por Tempo Definido (TPD), autorizadas pela Secretaria de Economia, o terceiro turno de cirurgias eletivas e a remobilização de leitos antes destinados para atendimento a pacientes com Covid-19 para pacientes não Covid.
Então, hora de parar de mi-mi-mi e em vez de atrapalhar, ajudar. Já diz o velho ditado, e que no meio político atual e em ano pré-eleitoral se encaixa muito bem, “Muito ajuda quem não atrapalha”…
Da redação…
