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Marcel van Hattem culpa ministros do STF e TSE por ‘ruptura institucional’ do Brasil: ‘Continuam incentivando’

Em entrevista à Jovem Pan, deputado federal também criticou a chamada PEC da Transição, negou radicalização do Novo, e falou sobre críticas de João Amoêdo: ‘Discurso radical’

Na última semana, o deputado federal Marcel Van Hattem (Novo-RS) protocolou um pedido para abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar supostos excessos cometidos por ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Ele admite que parlamentares articulam transformar o colegiado em uma Comissão Parlamentar Mista de Inquérito, incluindo senadores em seus membros titulares, uma vez que cabe à Casa atualmente presidida por Rodrigo Pacheco (PSD-MG) a abertura de processos de impeachment contra membros do Judiciário. Na visão do parlamentar, há urgência para que o Congresso Nacional dê uma resposta ao “clamor popular” que, segundo ele, roga pelo fim dos abusos do Judiciário. “É preciso que se recoloque as coisas no seu devido lugar e pacifiquemos o país”, afirma o deputado do Novo, em entrevista à Jovem Pan. “Os abusos de autoridade continuam acontecendo e a sociedade tem pedido uma resposta. Há um clamor social pela CPI do Abuso de Autoridade, mas isso precisa se transformar em vontade política da presidência da Câmara”, completou. Eleito para seu segundo mandato na Casa Legislativa, o deputado promete ser oposição ao futuro governo e condena a aprovação da chamada PEC da Transição, principal pauta em tramitação no Legislativo, que busca viabilizar as promessas sociais feitas pela campanha de Lula à Presidência. “Chamo de PEC Argentina. É completamente irresponsável sob o ponto de vista fiscal e vai prejudicar muito o país”, exalta. Confira abaixo os principais trechos da entrevista:

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