Notícias que navegam nas redes sociais e até mesmo em grandes veículos de comunicação dão conta de que as Forças Armadas deram o aval a ida de Pazuello, General de Exército e ex-ministro da saúde, à CPI da Pandemia
Não há de se duvidar de que isso possa até ter acontecido. Se para inaugurar um Teleférico no Morro do Alemão um certo presidente teve que ter sua subida ao morro “negociada e autorizada” pelos líderes das facções que comandavam a hoje comunidade, porquê um general e ex-ministro estaria exposto a um grupo composto em sua maioria de opositores que já demonstraram nitidamente que essa CPI foi constituída unicamente com a intenção de execrar o mandatário da nação?
Segundo fontes internas ligadas aos milicos, alguns integrantes das Forças Armadas enviaram alguns lembretes “às suas excelências” deixando claro que Eduardo Pazuello era um general da ativa e que estava ali como um integrante do Exército Brasileiro, também. E que lá estava na condição de convocado e não indiciado.
Se for observado o teor dos outros depoimentos e a garra do Relator da CPI, senador Renan Calheiros, em arrancar o que apenas lhe interessava, a moderação de Renan diante de Pazuello só acrescenta que os “bizus” (expressão usada nas casernas quando o fato não é confirmado) pode realmente ter fundamento.
Militares da ativa avaliaram que a condição de general chegou a ser colocada por Pazuello logo no início do depoimento, quando foi questionado por Renan sobre suas credenciais para assumir a secretaria-executiva do Ministério da Saúde. Pazuello respondeu: “Seria perguntar se a chuva molha”.
Essa, pode ter sido a senha! A contra-senha ficaria a cargo do Relator, do presidente e dos demais senadores escritos…
