A vaga que será aberta no Tribunal de Contas do DF daqui a quatro meses, com a aposentadoria compulsória do conselheiro Paiva Martins, é o mais cobiçado alvo de disputa deste segundo semestre. O cargo vitalício pode ajudar o governo a compor o xadrez político da base aliada, bem como costurar eventuais acordos com a Câmara Legislativa, de onde saíram cinco dos atuais conselheiros do TCDF: Anilcéia Machado, Manoel de Andrade, Renato Rainha, Paulo Tadeu e Márcio Michel.
De olho
Acontece que esta é uma vaga que deveria ser preenchida por um auditor de carreira do Tribunal. E não há, no momento, nenhum nome para a cadeira de conselheiro. Se a decisão couber mesmo ao governador, há quem diga, nos corredores palacianos, que a disputa pode ficar entre secretários, administradores e até assessores próximos ao chefe do Executivo. Significa, portanto, que o caminho até o TCDF não necessariamente começa na Câmara Legislativa.
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