A Polícia Federal deflagrou na última quinta-feira (27) a Operação Libertatis 2 e uma das prisões efetuadas chamou atenção. O ex-tecnico da Seleção Brasileira sub-20 e ex-assessor da Secretaria Nacional de Futebol, Luis Antônio Verdini de Carvalho.
Segundo as investigações, Verdini atuava como braço direito do contraventor Adilsinho, chefe de uma organização criminosa ligada ao contrabando de cigarros desde 2018.
A PF aponta que ele gerenciava movimentações financeiras do grupo, que também é acusado de trabalho escravo, tráfico de pessoas e lavagem de dinheiro.
A operação cumpriu 21 mandados de prisão e apreendeu bens estimados em R$ 350 milhões, incluindo imóveis, carros de luxo e criptomoedas.
As investigações, que começaram há dois anos, revelaram fábricas clandestinas de cigarros na Baixada Fluminense, onde paraguaios eram mantidos em condições análogas à escravidão. A quadrilha também contava com um serviço paralelo de segurança, formado por policiais e bombeiros, que garantiam a distribuição ilegal dos produtos.
