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Turco acusado de organização criminosa na Turquia tem prisão revogada por ministro Dino

Um turco, acusado de fazer parte de uma organização criminosa em uma cadeia de comando de uma organização terrorista armada contra a gestão de Recep Erdogan, na Turquia, teve sua prisão revogada pelo ministro brasileiro do Supremo Tribunal Federal Flávio Dino

Segundo informações, o ministro se embasou na naturalização brasileira de Göktepe para decidir pela soltura dele.

Em abril o cidadão turco-brasileiro Mustafa Goktepe foi preso por Dino após a Turquia pedir a extradição do acusado. No entanto, após ouvir a Procuradoria Geral da República, ou seja, Gonet, e o Ministério da Justiça sobre a origem brasileira de Göktepe, Dino resolveu revogar a prisão.

O argumento utilizado foi o de que, segundo a Constituição brasileita, nenhum cidadão do Brasil deverá ser extraditado em caso de crime comum “praticado antes da naturalização, ou de comprovado envolvimento em tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins”.

Na quarta-feira (7), a Procuradoria-Geral da República (PGR) se manifestou pela soltura do turco-brasileiro. Após recurso da defesa, a PGR afirmou que Göktepe é naturalizado brasileiro desde 2012.

O crime cometido por ele teria ocorrido em 2017, ou seja, após a naturalização. Portanto, ele não pode ser extraditado.

A prisão foi pedida pelo governo Turco, que acusa Göktepe de fazer parte da cadeia de comando de uma organização terrorista armada contra a gestão de Recep Erdogan.

Para o pedido de revogação da prisão, a defesa disse ainda que o cenário político na Turquia representa “grave risco de violação a direitos humanos”. Segundo os advogados, se Göktepe fosse extraditado, não teria “garantias de independência e imparcialidade no sistema judicial turco”. Os argumentos foram acatados pela PGR.

O advogado de defesa Beto Vasconcelos afirmou que Dino “fez justiça com a revogação da prisão”.

“Seguiremos com a defesa e temos confiança que, ao final, a extradição pedida pelo governo turco será negada por se tratar de perseguição política para submissão a tribunais de exceção e violações de direitos fundamentais”, disse.

Enquanto isso, no Brasil, “golpistas” de batons e bíblias nas mãos são condenados a mais de 14 anos de cadeia por atentado ao Estado Democrático de Direito e à democracia.

Da redação com informações CNN

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