A decisão desta sexta-feira (23) ampliou o mínimo de 60% para 80% em horários de pico e de 40% para 60% nos demais horários, enquanto durar a paralisação
O Tribunal Superior do Trabalho (TST), através de sua A ministra presidente, Maria Cristina Peduzzi, aumentou o percentual de circulação dos trens do metrô durante a greve dos metroviários no Distrito Federal. A decisão desta sexta-feira (23) ampliou o mínimo de 60% para 80% em horários de pico e de 40% para 60% nos demais horários, enquanto durar a paralisação.
A ministra suspendeu a liminar do Tribunal Regional do Trabalho da 10ª Região (TRT-10), assinada pelo desembargador Brasilino Santos Ramos, que negara o pedido da Companhia do Metropolitano do Distrito Federal (Metrô-DF) para que diminuísse o percentual.A decisão aconteceu na quinta (22), e o governador Ibaneis Rocha, então, recorreu ao TST.
A decisão de Peduzzi afirma que “a questão revela-se ainda mais grave diante do alto nível de ocupação dos serviços de saúde e da constatação de que a vacinação ainda se mantém apenas nos grupos prioritários”.
Em greve por tempo indeterminado, os metroviários decidiram parar após assembleia na madrugada de segunda-feira (19). O corte do auxílio-alimentação no início de abril foi limite para a paralisação.
“Nosso benefício é de R$ 1,2 mil, e o Metrô cortou. Não quiseram negociar nem diante do TRT. Além disso, querem cortar nosso plano de saúde e nossa Previdência. São benefícios conquistados no Acordo Coletivo de Trabalho”, afirmou a diretora de administração do Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Transportes Metroviários do Distrito Federal (SindMetrô), Renata Campos.
De acordo com o Metro-DF, foram realizadas nove reuniões de negociação e duas audiências de conciliação, mas não houve consenso. “O Metrô-DF manteve todos os benefícios, com exceção daqueles considerados sem amparo legal, como o 13º Auxílio Alimentação”, disse.