Em abril, o governo de Luiz Inácio Lula da Silva liberou R$ 13,7 bilhões em emendas parlamentares. Esse montante representa 98% do total autorizado até agora em 2024, que soma R$ 13,88 bilhões. Essa mas divulgada ocorreu em um contexto em que o governo tenta evitar a implementação de um cronograma fixo para a execução das emendas, conforme proposto na Lei de Diretrizes Orçamentárias deste ano, vetar este imposto de Lula.
Comparativamente, o aumento nas liberações é notável. No ano anterior, até abril, apenas R$ 347 milhões foram autorizados (ajustados para R$ 360 milhões pela inflação). Em 2022, último ano do mandato de Jair Bolsonaro, foram liberados R$ 6,11 bilhões durante o mesmo período (corrigidos para R$ 6,65 bilhões). No ano de 2021, um atraso na aprovação do orçamento limiteou as emendas parlamentares até abril. Em 2020, ano de eleições legislativas, o total liberado até abril foi de R$ 8,25 bilhões (corrigidos para R$ 10,55 bilhões).
Os partidos com maiores repasses até abril de 2024 foram o PL, com a maior fatia, recebendo R$ 1,825 bilhões, seguido pelo União Brasil com R$ 1,237 bilhões, o PSD com R$ 1,208 bilhões, o PT com R$ 1,175 bilhões e o MDB com R$ 1,065 bilhão
