Legislação federal concede aos policiais e bombeiros militares do Distrito Federal a gratificação do Auxílio-moradia (Lei 10.486/2002), que também dispõe sobre a remuneração dos militares do Distrito Federal e foi regulamentado através do Decreto Distrital 35.181/2014
O deputado, terceiro suplente do delegado e hoje administrador da Ceilândia, Fernando Fernandes (PROS), e que assumiu o mandato com a saída do deputado Guarda Jânio para concorrer a deputado federal, não perdeu a oportunidade de mostrar serviço aos seus pares, policiais civis, e ontem (22) protocolou uma INDICAÇÃO ao Governador do Distrito Federal Ibaneis Rocha (MDB) solicitando a adoção, em caráter de urgência, de todos os Atos Necessários ao imediato tratamento isonômico dos Policiais Civis do DF em relação aos Policiais e Bombeiros Militares.
Recentemente os policiais civis foram agraciados pelo governo com a efetivação do Plano de Saúde, extensivo a dependentes e pensionistas. Também foram beneficiados com a recomposição salarial concedida a os órgãos de segurança pública do DF pelo governador Ibaneis.
Alguns grupos militares, que já estavam fazendo campanha eleitoral nas redes sociais para Tabanez e também para o deputado federal Luís Miranda (União Brasil), insatisfeitos com o desempenho representativo dos dois distritais eleitos com votos dos militares, Hermeto (MDB) e Roosevelt Vilella (PL), ficaram decepcionados com o parlamentar, apesar de justas as reivindicações do mesmo em prol de sua classe.
Nas casernas a história rumo as eleições de outubro estão complicadas. Como em eleições passadas o número de pré-candidatos a distrital já passa dos 18 nomes e mais de 9 a uma cadeira federal. Com isso muitos grupos radicais estão tentando demover os integrantes das corporações a direcionarem seus votos em civis ou até mesmo integrantes de outras corporações que tenham afinidade com os milicos. Para eles, quem chegar primeiro leva!
Pelo visto, e a seis meses das eleições, o que não falta são políticos de olho no curral eleitoral que os milicos protagonizam. “Filho sem pai qualquer um dá uma bronca ou uma balinha”.
**Por Poliglota, jornalista editor do Portal Opinião Brasília e presidente do Conselho de Ética da Associação Brasileira de Portais de Notícias (ABBP)
