O ministro Luís Roberto Barroso destacou que o incremento nas despesas relacionadas à segurança é resultado de fatores externos ao tribunal, citando o aumento das hostilidades direcionadas ao STF
Em uma votação unânime realizada na última quinta-feira, dia 7 de agosto, os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) aprovaram um orçamento de R$ 1,047 bilhão para o exercício financeiro de 2026.
A aprovação final desse valor depende da validação por parte do Executivo, que é feita através da Secretaria de Orçamento e Finanças do Ministério do Planejamento, além da análise pelo Congresso Nacional.
As despesas projetadas para a Corte compreendem tanto gastos obrigatórios quanto discricionários, totalizando R$ 987,9 milhões.
Dentre esses valores, a maior parte será destinada ao pagamento de pessoal, que representa R$ 678 milhões.
Comparando com o orçamento de 2025, que foi fixado em R$ 953 milhões, observa-se um aumento de 9,78% nos gastos previstos para o próximo ano.
O ministro Luís Roberto Barroso destacou que o incremento nas despesas relacionadas à segurança é resultado de fatores externos ao tribunal, citando o aumento das hostilidades direcionadas ao STF como um aspecto público e notório.
Ele ressaltou que “o risco à segurança aumentou a necessidade de investir em infraestrutura, tecnologia e equipamentos”, além do aumento no quadro de pessoal, incluindo servidores e terceirizados.
Segundo Barroso, tais investimentos têm um impacto significativo no orçamento, mas são considerados inevitáveis.
O Antagonista