O empresário e ex-senador Paulo Octávio (PSD) está num mato sem cachorro, como diz o velho ditado. Sua candidatura ao GDF está ameaçada e o bloco pode sair das ruas
Qualquer político, e principalmente aqueles que são empresários, sabem das exigências da Lei Eleitoral para concorrer a cargos públicos como presidente e governador de Estado. Seis meses antes das eleições eles são obrigados a se desvincularem de suas empresas para concorrerem aos cargos.
Mas, ao que parece, o empresário e ex-senador Paulo Octávio não levou muito a sério a legislação e resolveu desafiar a justiça ou, quem sabe, dar uma de “João sem braço”.
A reação do Ministério Público Eleitoral e de federações não poderia ser outra: Processos pedindo a impugnação da chapa estão em pleno andamento no Tribunal Eleitoral e tudo pode acontecer até o dia 2 de outubro.
O Desembargador Eleitoral Renato Gustavo Alves Correia intimou o ex-senador a dar explicações dentro de 7 dias. O PSB, do desistente Rafael Parente, resolveu dar continuidade ao pedido de impugnação feito pelo ex-candidato, assim como está em andamento um outro pedido feito pela coligação que apoia o atual governador e candidato à reeleição, Ibaneis Rocha (MDB).
Quem está preocupado com a situação, também, são as viúvas do senador José Antonio Reguffe, escanteado das eleições por uma trairagem do União Brasil. O silêncio sepulcral do senador tem tirado o sono de muita gente. Reguffe não diz quem vai apoiar e se vai apoiar alguém.
Mas como na política levantou perdeu o lugar, já desponta no cenário brasiliense uma espécie de “novo Reguffe”. O candidato Paulo Roque, que antes da rifada de Reguffe era o preferido dele para o senado, agora vem candidato a deputado federal com o mesmo discurso do senador: “Ética, transparência e conexão com os direitos do cidadão”.
Vai que cola…
Da redação
Por Jorge Poliglota…