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Sem Tarcísio, Rogério Marinho passa a ser a bola da vez

Tarcísio de Freitas nunca escondeu que seu desejo seria a continuidade no governo do Estado de São Paulo. Com aprovação popular e batendo a esquerda em todos os sentidos, Tarcísio se encontra em uma posição confortável, digamos assim

No entanto, caso prevaleça a inelegibilidade do ex-presidente Jair Bolsonaro, tudo pode acontecer daqui para outubro de 2026.

Surge agora entre a direita o nome de Rogério Marinho (PL-RN), Líder da oposição no Senado, como um dos nomes possíveis a abarcar o capital político de Bolsonaro.

Segundo a colunista Bela Megale, do jornal O Globo, um grupo político ligado a Bolsonaro tem trabalhado para alçar Rogério Marinho à condição de candidato à sucessão de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no próximo ano.

De acordo com a colunista, o movimento tem sido capitaneado por um segmento de aliados que apresenta resistência ao governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), hoje principal cotado para a disputa.

Inelegível, Bolsonaro não admite publicamente que tem planos alternativos para a disputa do Palácio do Planalto, mas, nos bastidores, sinaliza que suas opções seriam o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), e a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL).

“A ideia desse grupo, porém, é fazer com que Rogério Marinho surja como uma nova opção para o ex-presidente. Para esse grupo, Marinho seria mais alinhado e aberto ao comando de Bolsonaro do que Tarcísio. Além disso, como o senador está no meio de seu mandato parlamentar, ele não teria grandes perdas, caso não fosse eleito”, escreve a colunista.

O trancamento da ação contra o deputado Alexandre Ramagem no STF passa a ser uma incógnita daqui para frente. Não se sabe, ainda, como se comportará o Supremo diante da decisão da Câmara Federal que aprovou a suspensão da ação contra Ramagem até o final de seu mandato. Nessa leva, Bolsonaro e mais 33 acusados de suposta participação no golpe de estado de 2023 poderiam ser beneficiados.

Segundo ex-ministro do TSE, Henrique Neves, o PL pode apresentar o nome do ex-presidente em 2026 e só o colegiado do tribunal pode derrubar candidatura. “Não existe a possibilidade do TSE julgar sumariamente de forma monocrática o pedido de registro apresentado pelo partido. O caso precisa ser avaliado pelo plenário, que dá a palavra final”, explicou Neves.

Segundo o ex-ministro, até que um eventual pedido de impugnação feito pelo Ministério Público ou partido político transite em julgado o candidato pode fazer campanha, usar recursos do Fundo Partidário e aparecer na TV como candidato.

Tem muito abacaxi para ser descascado até outubro de 2026. Aguardemos…

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