Todo investidor visa apenas o lucro. Disso ninguém tem dúvidas. Mas nem sempre um bom investimento é o verdadeiro investimento. Uchôa, ao que parece, deu um tiro no escuro
No fim de 2021, o jornalista Marcos Uchôa, admirado até então por milhares de brasileiros pelo seu conhecimento esportivo e pelo carismático repórter que era, pediu demissão da TV Globo após 34 anos de atuação. Chegou a se lançar em 2022 candidato a deputado federal pelo Rio de Janeiro pelo PSB, partido do vice-presidente Geraldo Alckmin, aquele que disse que “Lula estava querendo voltar a cena do crime”. Acabou desistindo alguns meses antes da votação. Já era um alerta.
Ao apoiar Lula, Uchôa aceitou o desafio de apresentar as lives do presidente petista, ao estilo Jair Bolsonaro. Foi um fracasso. Lula era odiado pela população e até hoje os 60 milhões de votos que ele, o TSE e sua militância diz ter conseguido, não o permitem sequer ir às ruas. Eventos, só fechados.
O tiro saiu pela culatra e para tentar salvar sua carreira e seu nome que em outrora fora respeitado, resolveu sair de cena por falta de audiência. Deixou a EBC (Empresa Brasileira de Comunicação). Seu salário? Mistério….
De acordo com a Folha de São Paulo, órgão de imprensa que sabe-se muito bem ser adepta ao estilo governista de Lula governar, ele afirmou que não houve qualquer desentendimento e diz que o desligamento ocorre a pedido, por “razões pessoais”.
“Razões pessoais?”…deve estar de sacanagem com a cara dos brasileiros. Óbvio que ele entrou numa barca furada pronta ao naufrágio logo, logo. Mas jamais imaginou que fosse tão rápido.
Uchoa diz que “Foi diferente, divertido, um privilégio para quem é repórter e não houve nenhum desentendimento”. Quem acredita?
Apesar de ter sido avisado de que isso poderia dar errado e de sua equipe afirmar, peremptoriamente, que não queria ser uma nova edição de Bolsonaro, evidente que o que eles buscavam era exatamente isso: capitalizar as mesmas centenas de milhares e milhões de espectadores que Bolsonaro atingia. Impossível!
Uchôa cobriu pela TV Globo Olimpíadas e Copas do Mundo, foi correspondente na Europa e acompanhou in loco conflitos como a Guerra do Iraque e a Guerra Civil da Líbia. Tornou-se assim um rosto conhecido da população brasileira.
Jogou tudo no lixo por uma ideologia que o povo brasileiro abomina hoje em dia. O que fará de agora em diante não se sabe, mas uma coisa é certa: Ficará marcado para sempre como o cara que traiu sua própria pátria por ideologias que jamais seriam aceitas pelo povo brasileiro.
Da redação,
Por Poliglota com informações da Folha de São Paulo