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Secretaria de Segurança de MG responde à altura questionamento do Conselho de Direitos Humanos sobre a morte dos “cangaceiros”

O Secretário de Segurança do Estado de Minas Gerais, Rogério Greco, respondeu um ofício encaminhado pelo Presidente do Conselho Estadual de Defesa dos Direitos Humanos de MG (CONEDH), Robson Sávio Reis Souza, que questionava a ação das Polícias Militar e Rodoviária Federal na ação em que 26 criminosos de alta periculosidade foram mortos em confronto. Simplesmente foi preciso em suas respostas

Segundo o ofício encaminhado pelo CONEDH, eles questionavam a “exaltação” na morte dos marginais que pretendiam, na madrugada do dia 1º para 2 de novembro, aterrorizar a cidade de Varginha, caso a polícia não tivesse, através de sua inteligência, levantado com antecedência seu plano de dominar brutalmente o município.

De acordo com o secretário, os policiais militares e rodoviários federais que participaram desse confronto se dirigiram até o endereço dos suspeitos, que estavam fortemente armados com fuzis dos calibres 7.62, 5.56, sem contar com uma metralhadora .50, capaz, inclusive, de derrubar aeronaves, além de pistolas, granadas, explosivos, enfim, todo um arsenal de guerra destinado a infundir o terror na localidade em questão. O intento criminoso era a prática de fato semelhante ao ocorrido recentemente na cidade de Araçatuba, no mês de agosto de 2021, onde as vítimas foram feitas como escudos humanos, sendo até mesmo colocadas nos tetos dos veículos para que pudessem evitar a ação policial na sua fuga onde, inclusive, houve morte de reféns.

Ao chegarem no local, os policiais foram imediatamente identificados pelo grupo, que deu início aos disparos com suas armas de fogo, tendo sido repelidos pelas forças de segurança, que agiram nos exatos limites da legítima defesa. Nesse confronto, felizmente, nenhum policial veio a se ferir. Causa-nos espécie a insinuação levada a efeito no referido ofício, acerca da “eliminação” dos suspeitos, como se não tivessem atacado as forças de segurança, que tão somente repeliram a injusta agressão.

“Para nós da segurança pública, ao contrário da sugestão presente na redação do mencionado ofício, uma ação bem-sucedida é aquela na qual é evitada a prática de crimes, sem que qualquer de seus agentes saia ferido ou morto. O confronto depende única e exclusivamente dos criminosos, aqui gentilmente chamados de “suspeitos” por V. Sa., mesmo que com a organização criminosa tivesse sido encontrado um verdadeiro arsenal de guerra”, respondeu o secretário Rogério Greco.

Cobrar é fácil

O Secretário fez questão de lembrar e cobrar ao mesmo Conselho fato ocorrido em julho de 2017 que não houve, amplamente divulgado, nenhuma ação positiva a favor do Agente do Estado:

“Aproveitando o ensejo, e considerando a justa preocupação de V.Sa., indagamos se alguma medida foi tomada por esse E. Conselho com relação ao Policial Militar Cabo Marcos Marques da Silva, morto na cidade de Santa Margarida em julho de 2017, após tomar um tiro de fuzil quando da fuga dos criminosos que ali praticaram o Novo Cangaço? A família do referido policial foi, de alguma forma, assistida pelos senhores? Em caso positivo, qual foi a medida tomada para abreviar o sofrimento daqueles que perderam um ente querido? Queremos crer que a preocupação do Conselho não seja seletiva, e que não limite o conceito de direitos humanos somente à ação de criminosos”, finalizou o secretário

Veja a íntegra do Ofício resposta:

Resposta Ao Conselho Estadual de Direitos Humanos de Mg by Tenente Poliglota on Scribd

Da redação

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