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Se for para blindar Lula na CPMI do INSS, melhor fechar a Comissão

A Gazeta do Povo noticiou que há uma conversa sobre um acordo – proposto pelo governo, tenho certeza – para não convocar o irmão de Lula para depor na CPMI do INSS, que investigará o cruel roubo de 3,2 milhões de idosos, pensionistas e aposentados, um roubo que passou de R$ 6 bilhões. Roubaram muito de muitos – parafraseando Winston Churchill, nunca roubaram tanto de tantos como aqui no Brasil. E a CPMI é para investigar quem são as pessoas – porque é claro que não foi uma só – que facilitaram as coisas e quem foram os beneficiários, quem ficou com o dinheiro. E ainda estão querendo que a Previdência pague! Não, quem roubou tem de devolver esse dinheiro.

Por que deixar o irmão de Lula fora da lista de depoentes? Para blindar Lula. Mas, se é assim, então não poderão chegar a ninguém do governo, porque Lula é responsável pelas pessoas que estão no seu governo. Decerto vão blindar também os sindicatos, porque Lula e os sindicatos são ligados desde sempre. O presidente continua sendo um líder sindical, e age na Presidência da República como se estivesse presidindo um sindicato.

(Aliás, que coisa ridícula esse chapeuzinho azul na reunião ministerial, que ficou parecendo a Escolinha do Professor Raimundo, mas muito mais engraçada. Foi plágio do Maduro, que convocou os velhinhos, botou um uniforme e um chapéu neles para fingir que são uma guarda bolivariana, para defender a Venezuela de Trump. Ficou ridículo lá, e mais ridículo ainda aqui.)

Se for para ser assim, é melhor fechar a CPMI. E, se fizerem acordo, eu recomendo aos eleitores que, na eleição do ano que vem, dispensem os “oposicionistas” que fizeram esse acordo, porque com isso a CPMI não vale mais nada.

Com Mendonça de relator, podemos ter esperança em investigação: Ainda bem que resta uma esperança. O inquérito da Polícia Federal sobre o roubo no INSS havia sido requisitado por Dias Toffoli, que fora advogado do PT, de Lula, advogado-geral da União, e estava com os inquéritos todos desde junho, parando a investigação. A Procuradoria-Geral da República disse que assim não dava, e então sortearam um novo relator. Caiu para André Mendonça, o homem que gostaria que o Supremo voltasse ao trilho constitucional, como ele disse naquele discurso da Lide, no Rio de Janeiro. Então, se for para fazer acordo na CPMI, que façam e não se reelejam jamais, e que o Supremo nos ajude a saber que fim será dado a esse escândalo, que nos transformou no país em que nunca tantos roubaram tanto de tantos.

Falta de estrategistas enfraquece o Brasil: Angra 3, cujo projeto é de 1970 e que teve a pedra fundamental lançada por outro governo Lula, anos atrás, está com 65% da obra pronta, mas sem futuro neste governo Lula. O presidente da Associação Brasileira para o Desenvolvimento das Atividades Nucleares, Celso Cunha, perdeu a esperança. Ele disse: “Já devemos preparar o setor para o próximo governo. Porque neste já não se dá partida a nada”.

Esta é a fraqueza brasileira. Temos fraqueza tecnológica, fraqueza de energia nuclear, fraqueza militar. Nenhum país se torna potência sem força militar, sem força dissuasória. O que fazer da nossa Amazônia se não a ocuparmos com os pés dos brasileiros, como se ocupou o Centro-Oeste, depois de Brasília? O nosso mar, a nossa Amazônia azul, o nosso espaço aéreo imenso, o nosso território, sofre com a ausência de estrategistas, de estadistas. Por isso temos um território de 8,5 milhões de quilômetros quadrados e não temos trilhos: por falta de estrategistas.

Alexandre Garcia –  Foto: Vinícius Sales – Gazeta do Povo
(Video)


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