Por Toni Duarte Editor-chefe do Radar
A um ano das eleições de 2022, até agora, o único candidato oficial anunciado ao Buriti é o governador Ibaneis Rocha (MDB). Ele vai à reeleição.
Nas eleições de 2018, neste mesmo período, já haviam 12 candidatos dos mais variados partidos na corrida.
No primeiro turno e no segundo turno das eleições daquele ano, o outside e advogado Ibaneis, que nunca havia disputado uma eleição antes, derrotou candidatos da velha política como o então governador Rodrigo Rollemberg (PSB).
No atual cenário político, que se desenha para as eleições do próximo ano, o senador Reguffe (Podemos), continua na mesma posição: completamente mudo, mas caindo para a real que pode ficar sem mandato se partir para cima do Buriti.
A alternativa é disputar novamente a única vaga disponível ao Senado.
Nos bastidores, entre um almoço e outro, o senador tem compartilhado o seu dilema com amigos e com o próprio governador Ibaneis Rocha, com quem mantêm bom diálogo, em encontros na QI 5 do Lago Sul.
Outra que também já fez o mesmo caminho do Lago Sul foi a deputada Paula Belmonte, que se diz ferrenha adversária política do atual chefe do Executivo local.
E Leila? Em agosto passado, a senadora decidiu se livrar do PSB e das amarradas de Rollemberg ao se mudar para o Cidadania em busca do direito de guiar o seu próprio destino.
Conforme os bastidores do radar da política brasiliense, a senadora Leila estaria inclinada a ter uma conversa de pé de ouvido com Ibaneis.
Na política é assim: todo mundo fala com todo mundo, mesmo que lá na frente não marche junto.
Como um sacerdote por trás do confessionário, Ibaneis tem sido “todo ouvidos” a quem lhe procura. Escuta com a atenção os bens e mal-intencionados da política brasiliense como fazem os experimentados advogados diante de clientes envolvidos em causas complicadas.
Do lado de fora, a fila cresce com a chegada de presidentes de partidos, que desejam selar alguma aliança ou buscar um lugar na chapa majoritária, cujos lugares de vice-governador e de senador são disputados pelas mais diversas correntes partidárias.
Se na eleição passada, haviam 12 candidatos na corrida pelo Buriti, tais como Alberto Fraga (DEM), Fátima Sousa (PSOL), Alexandre Guerra (Novo), Eliana Pedrosa (Pros), Paulo Chagas (PRP), Guillen (PSTU), Miragaya (PT), Renan Rosa (PCO), Rogério Rosso (PSD), Rodrigo Rollemberg (PSB), e o próprio Ibaneis, esse ano, na altura do campeonato político, o emedebista voa sozinho e pode vencer as eleições do próximo ano por WO.
Os motivos para esse comportamento de receios e dúvidas, que permeiam aqueles que seriam os principais concorrentes de Ibaneis Rocha, está no fato da boa avaliação popular em torno da gestão do governador.
Apesar de o mundo ter mergulhado na feroz crise sanitária e econômica nos últimos dois anos, aqui no DF, o governo não parou um só momento. Fez o bom combate à Covid, cuidou das pessoas e das cidades administrativas e continuou fazendo ações para evitar a quebradeira de empresas e da economia. A estimativa é que até o final de novembro, a população do DF esteja com a cobertura vacinal 100% completa com a segunda dose contra covid.
A batalha pandêmica que vem sendo vencida, começa a tornar sem efeito, os discursos politiqueiros da terra arrasada, antes feitos por vozes agorentas em cima de vidas perdidas. A economia retoma o seu aquecimento, gerando emprego e renda para a população e as obras do governo se espalham por todos os cantos, tocadas por um gestor na política.
Talvez sejam esses os motivos de tanta gente querer se juntar a Ibaneis em sua reeleição, ou mesmo pedir uma orientação, que seja, com vistas nas eleições do próximo ano.
Fonte: RADAR DF
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