Rodrigo Rollemberg maquina um contra-golpe em cima da “trairagem de sua ex-pupila, senadora Leila do Vôlei e contra o senador e seu ex-parceiro, Reguffe
Permanecendo em silêncio sepulcral, o ex-governador Rodrigo Rollemberg não perdoa a sua ex-pupila, senadora Leila do Vôlei, por deixar o seu partido, o PSB, e ingressado no Cidadania a convite do senador Reguffe e da deputada federal Paula Belmonte.
A saída de Leila do PSB, partido pelo qual se elegeu em 2018, pelas mãos do ex-governador Rodrigo Rollemberg, até agora, não foi digerida pelos socialistas que classificaram o ato da senadora como “uma tremenda trairagem”.
O canto das sereias
Os pessebistas raízes não engoliram a postura de Leila e dos que estavam por trás dela, torcendo para que a ex-jogadora de vôlei disparasse um saque certeiro dentro do seu próprio campo, deixando Rollemberg e o partido esparramados no chão.
Foi isso que aconteceu na última quarta-feira(04), quando a senadora anunciou a sua saída do PSB, deixando mágoas e mal-entendidos, entre os que lhe fizeram brilhar pelo caminho político brasiliense.
A vingança
O ex-governador, até agora, não disse nada. Nenhuma palavra nas suas redes sociais.
Conversas no meio pessebista, é que o partido tem que ir à forra. Alguns pregam o ditado que diz: a “vingança é um prato que se come frio”.
Em bate-papo com o Radar Político, ocorrido na noite de ontem (06), um ex-secretário do governo Rollemberg, contou a este colunista, que Leila Barros seria a grande esperança no fortalecimento do partido, ajudando eleger deputados federais e distritais nas eleições do próximo ano.
Entre esses nomes, postos à mesa, se destacaria o ex-governador que já tinha um projeto para a Câmara Federal.
Agora mudou tudo
Em conversas reservadas, Rollemberg estaria disposto a colocar o seu nome na disputa pela única vaga ao Senado, pela chapa majoritária composta pelo PT /PSB, seguindo a orientação firmada entre às duas legendas, no campo nacional, com vistas a eleições de 2022.
Para tirar votos de Reguffe
A estratégia do ex-governador socialista é tirar votos do Reguffe, que disputaria a reeleição na provável chapa majoritária, composta pelo trio partidário Cidadania, Pros e Podemos.
Nas eleições de 2014, Reguffe se tornou senador pela chapa majoritária de Rodrigo Rollemberg.
Ambos foram eleitos.
Em 2018, o governador não contou com a ajuda de Reguffe em sua reeleição.
Rollemberg culpou o amigo pela amarga derrota ocorrida no segundo turno para Ibaneis Rocha (MDB).
Voto dividido
Rollemberg como candidato ao Senado, no próximo ano, pode até não se eleger por desgaste popular difícil de remover. Mas pode comemorar e rachar de rir se o mesmo acontecer com Reguffe.
Lembrando que os dois supostos candidatos ao Senado possuem o mesmo perfil de eleitores no campo que atuam.
Fonte: RadarDF