Ex-governador do PSB e seu aliado, o radical de extrema-esquerda Ricardo Cappelli, fazem acusações infundadas em redes sociais
Da Redação Portal do Callado
O ex-governador do Distrito Federal Rodrigo Rollemberg (PSB) gerou controvérsia ao criticar nas redes sociais a revogação da Zona Azul, sistema de cobrança por estacionamento em áreas públicas que ele mesmo instituiu por meio da Resolução nº 82, de 7 de março de 2017, publicada no Diário Oficial do DF em 27 de março do mesmo ano.
A medida, que previa rotatividade em vagas urbanas, foi desfeita pelo governador Ibaneis Rocha (MDB).
Rollemberg e seu pré-candidato ao governo do DF, o radical de extrema-esquerda Ricardo Cappelli (PSB), usaram perfis no Instagram e no X para acusar Ibaneis de priorizar interesses particulares ao eliminar o sistema, alegando prejuízos à mobilidade urbana. Ibaneis tirou um peso das costas do brasiliense, que Rollemberg colocou.

Este tipo de politica rasteira já é conhecida, condenada e repudiada pelo eleitor brasiliense, tanto que nas eleições de 2022 Rollemberg não teve votos suficientes para se eleger deputado federal, só assumindo o cargo este ano devido uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), que alterou regras de sobras eleitorais.
Em 2022, Rollemberg concorreu a deputado federal pelo PSB e obteve 51.926 votos, insuficientes para eleição direta. A vaga, ocupada por Gilvan Máximo (Republicanos), foi liberada após o STF decidir, em maio de 2025, aplicar retroativamente mudanças nas sobras, beneficiando o PSB.
A Zona Verde de Rollemberg previa a concessão das áreas públicas para estacionamentos privados no Plano Piloto, em locais como as quadras comerciais das asas Sul e Norte, Sudoeste, setores bancários Sul e Norte, Esplanada e no Eixo Monumental.
A Zona Azul, lançada por Rollemberg em 2017, enfrentou resistência popular e foi suspensa pelo Tribunal de Justiça do DF por inconstitucionalidade em 2018, após protestos e questionamentos do Ministério Público. Ibaneis extinguiu a resolução, priorizando gratuidade em vagas públicas. “Todos os estudos foram feitos e eu decidi não fazer, com o apoio da vice-governadora Celina Leão”, disse o governador.





