Essa inversão, que está no limite da margem de erro, indica um crescimento real, um soco no estômago de quem apostava na aniquilação política do ex-presidente através da caneta de Brasília.
Até mesmo o tradicional Instituto DataFolha agora escancara o que muitos já sentiam nas ruas: a perseguição contra Jair Bolsonaro, juntamente com as trapalhadas do governo Lula, estão fortalecendo o ex-presidente e minando a popularidade do governo Lula. Segundo o instituto, pela primeira vez desde 2022, os grupos que se declaram petistas e bolsonaristas estão empatados em 35%. É um dado brutal que desmascara a farsa de que a “justiça” de Alexandre de Moraes estaria isolando Bolsonaro; pelo contrário, parece impulsionar a lealdade de seus apoiadores, enquanto o barco petista faz água.
A pesquisa, realizada entre os dias 10 e 11 de junho, mostra uma queda de 4 pontos percentuais no apoio ao PT desde abril, que foi de 39% para 35%. No mesmo período, a identificação com Bolsonaro subiu de 31% para os mesmos 35%, atingindo o maior índice da série histórica pós-eleições de 2022. Essa inversão, que está no limite da margem de erro, indica um crescimento real, um soco no estômago de quem apostava na aniquilação política do ex-presidente através da caneta de Brasília.
Enquanto a “perseguição” inflama a base bolsonarista, o governo Lula patina. A avaliação geral da gestão petista mantém seu pior nível nos três mandatos do presidente, com 40% dos brasileiros classificando-o como “ruim ou péssimo”, um aumento em relação a abril. Apenas 28% consideram o governo “ótimo ou bom”. É um cenário de estagnação que não se sustenta com a velha retórica e o assistencialismo, especialmente quando a população enxerga um ataque sistemático a um de seus líderes.
O recado das ruas agora está chancelado pelo Datafolha que sempre publica dados pró-esquerda, mas parece estar migrando para o lado da verdade.
Portal Novo Norte