O Presidente de eventos controlados mais uma vez deixou seus eleitores goianos com o “L” nos dedos
Claramente com receio de vaias e hostilidades em um evento não organizado pela sua trupe, Lula simplesmente cancelou sua ida a Goiás, reduto do presidenciável Ronaldo Caiado (União Brasil) naquela capital.
O evento tinha como objetivo a inauguração do tratamento secundário da Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) Dr. Hélio Seixo de Britto, obra executada pelo Governo de Goiás e pela Saneago.
Cagando de medo, pois só consegue se apresentar pessoalmente em eventos organizados e controlados pela Presidência da República, Lula mandou o seu ministro das Cidades, Jader Filho, para representá-lo na cerimônia. Para os protetores do “presidente sem povo”, o ambiente político poderia ser hostil, com possibilidade de protestos e de um embate público com o governador Ronaldo Caiado — cenário que elevaria o desgaste do presidente.
A ETE recebeu investimentos de R$ 133,2 milhões. Desse montante, R$ 78,6 milhões são recursos da União por meio do Novo PAC, com R$ 45,9 milhões já repassados. A Saneago aportou R$ 87,3 milhões de recursos próprios para concluir o projeto. A entrega melhora a capacidade de tratamento de esgoto e a qualidade ambiental da capital, um avanço reconhecido pelo governo goiano.
Na prática, Lula preferiu escalar um substituto e evitar um constrangimento público. Caiado, por sua vez, capitaliza o momento para reforçar a narrativa de gestão eficiente e de resultados concretos em saneamento, tema sensível nas capitais do Centro-Oeste. Em ano de tensionamento político permanente, a ausência do presidente fala alto: onde faltou voz, sobrou recado.
Tá ruim pra Lula… como ele fará campanha em 2026, caso seja candidato à reeleição? Talvez fazê-las no Palácio da Alvorada seria uma boa sugestão…
Da redação