A picanha com cervejinha já não dá para comprar tem tempo; o cafezinho está sendo regulado nas mesas da população e agora, a partir de segunda-feira (31), ficar doente será mais um fator preocupante
Isso porque o “governo do amor” pode aumentar os preços dos remédios em até 5% já a partir desta segunda-feira, dia 31, em todo país.
O anúncio oficial deve ocorrer amanhã (31), pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED), e a expectativa do setor farmacêutico é que a alta seja de até 5,06% neste ano, segundo cálculos do Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos (Sindusfarma).
O setor farmacêutico acredita que mesmo com um índice alto para um reajuste agora, esse reajuste pode ser aplicado em percentual menor do que o anunciado pelo governo, dependendo de cada produtor.
Salvo exceções, os preços de comercialização dos remédios no Brasil são regulados pela CMED, um órgão composto por membros de diferentes ministérios e da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
Anualmente, com base em uma série de critérios como a inflação, a CMED define níveis máximos de reajuste no valor dos remédios. A medida passa a valer assim que é publicada no “Diário Oficial da União (DOU)”.
E o consumidor?
O presidente executivo do Sindusfarma, Nelson Mussolini, avalia que o impacto do reajuste pode demorar a chegar ao consumidor.
Segundo ele, a competição entre farmácias e os estoques dos produtos são fatores que contribuem para que o reajuste médio esteja projetado para um patamar abaixo do teto a ser oficializado pela CMED.
“Dependendo da reposição de estoques e das estratégias comerciais dos estabelecimentos, aumentos de preço podem demorar meses ou nem acontecer. É importante o consumidor pesquisar nas farmácias e drogarias as melhores ofertas dos medicamentos prescritos pelos profissionais de saúde”, diz Mussolini.
Da redação com informações G1