Consumidores não sabem mais o que fazer. Em 2021, a Petrobras autorizou sete reajustes da gasolina. A tendência é de que as altas continuem. E agora José?
A reportagem ouviu os consumidores em relação aos reajustes de preços
Para quem precisa abastecer, a notícia não é boa. Com o recente reajuste autorizado pela Petrobras na gasolina, diesel e no etanol, os postos de combustíveis no Distrito Federal e Entorno repassaram para os novos custos para o consumidor, aumentando o preço na bomba.
Na capital federal, vários estabelecimentos passaram a vender o litro da gasolina por R$ 6,199. O cirurgião-dentista Ricardo Caiado reclamou: “O intervalo de tempo em que os novos reajustes aconteceram foi muito rápido. Estou no trânsito há aproximadamente sete anos e nunca observei um preço tão alto quanto nos últimos tempos e, pelo visto, os valores tendem a aumentar”, citou.
O servidor público Durval Neto se queixa do efeito dos reajustes no orçamento. “Esse aumento de preço dos combustíveis impacta os consumidores em diversos aspectos, principalmente quando falamos no custo de locomoção, sem que haja também um aumento no auxílio transporte. Fica desproporcional”, observou.
Os profissionais dos postos de combustíveis ressaltaram como os reajustes afetam toda a cadeia de abastecimento. “Às vezes, nós, como representantes, ficamos tão sem reação quanto o consumidor ao ter que explicar o porquê dos aumentos constantes para os clientes. São diversos os fatores que contribuíram para que isso acontecesse e todos afetaram o rendimento da nossa economia”, explicou Carlos Oliveira, que trabalha em um posto em Valparaíso (GO).
Em 2021, a Petrobras autorizou sete reajustes da gasolina. A tendência é de que as altas continuem. O presidente da Sindicombustiveis-DF, Paulo Tavares, destacou outros fatores para o aumento na bomba. “Talvez, um dos principais fatores que tenha impactado é aumento da taxa de ICMS pelo Governo do Distrito Federal, atualmente de R$ 0,37 por litro de gasolina, e de outros combustíveis. Todos esses fatores influenciam no preço final para o consumidor”, comentou.
Com informações do CB