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Policiais militares do DF acusados injustamente de crimes graves são absolvidos

Em julho de 2019, 14 policiais militares foram acusados por práticas criminosas gravíssimas. Na ocasião, durante uma apreensão de drogas, os policiais militares foram acusados de tortura, corrupção passiva qualificada, peculato, falsidade ideológica e tráfico de drogas.

Segundo os acusadores, os policiais teriam “sumido” com uma carga de maconha estimada em 50 quilos. Os policiais tiveram sua prisão temporária decretada, logo convertida em prisão preventiva. As supostas práticas criminosas atribuídas aos 14 acusados ocorreram durante a operação deflagrada e batizada de FIVE Hundred (quinhentos, em inglês). A ação mirava o comércio de entorpecentes na capital do país.

Os policiais militares ficaram em média três meses presos, sendo privados do convívio familiar. Um dos policiais que estava preso, não viu seu filho nascer. “Não quero explicar o quanto me doeu ver meu filho aprender a engatinhar no pátio de um presídio e lá também descobrir que seu primeiro dentinho acabou de apontar, mas a Bíblia nos confirma em Salmos 127: Os filhos são herança do Senhor, uma recompensa que ele dá. Como flechas nas mãos do guerreiro. E o Pedro, meu filho, com um mês de vida a época, foi a fonte inesgotável de força.”, disse o policial.

O policial disse que “enquanto comandante e responsável pela minha equipe, vê-los ali, presos, injustamente acusados de algo que nunca fizeram, é algo que não tem explicação”.

Passados quase três anos e meio, em maio de 2022, os policiais estão sendo absolvidos de todos os crimes.

De uma maneira geral, o caso teve grande repercussão nas mídias locais, mas o processo de absolvição não vem tendo o mesmo destaque. Os 14 policiais foram absolvidos de todas as acusações no último dia 11 de maio no segundo dia de julgamento na Auditoria Militar.

Fonte: PMDF

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