Primeira fase da operação foi deflagrada há um mês, no município de Nova Iguaçu, Rio de Janeiro
A Polícia Federal (PF) deflagrou, na quarta-feira 15 a Operação Desarmada III, com o objetivo de apreender armamentos irregulares pertencentes ao grupo alvo da primeira fase da investigação — deflagrada há um mês, no município de Nova Iguaçu, Rio de Janeiro. Na ação, policiais federais cumpriram um mandado de busca e apreensão, deferido pela 1ª Vara Criminal.
Diferente da primeira apreensão, relacionada à Operação Desarmada, que tinha como objetivo apenas armas e munições que possuíam calibre restrito, a ordem judicial referente a essa ação remete ao restante do armamento encontrado nas duas lojas investigadas. Sendo assim, cerca de mil armas de fogo, além de milhares de munições e acessórios, foram retiradas de circulação.
As irregularidades constatadas podem caracterizar os crimes de comércio ilegal de armas de fogo, munição e acessório. Além disso, faz parte das ilegalidades posse ilegal de arma de fogo de uso permitido.
De acordo com a nota da PF, “a apreensão de uma quantidade tão expressiva de material bélico é de suma importância perante o objetivo de impedir que as armas de fogo sejam possivelmente introduzidas no mercado clandestino”. Essa foi a maior apreensão do tipo da história da PF do Rio. A partir disso é possível “o enfraquecimento de organizações criminosas, como milícias, escritórios do crime e facções”, conclui.
A PF estima o número total de armas, que ainda estão sendo catalogadas, em mais de mil. Nas duas primeiras fases, foram apreendidas 80 armas, dentre as quais 68 fuzis e 12 revólveres, assim como munições.
Revista Oeste