- PUBLICIDADE -

PL DE VALPARAÍSO QUEBRADO: Mais um pula fora do barco à deriva

Quando o vereador Zé Antonio (PL-GO) engatinhou para concorrer à prefeitura de Valparaíso de Goiás imaginou que a corrida seria fácil, afinal tratava-se de um candidato do Partido de Bolsonaro, o PL

Mas ao unir-se ao PSDB, da tucana Leda Borges, aliada incondicional de Lula da Silva, não imaginou que o estrago seria tão grande.

Primeiro que Michelle Bolsonaro, ex-primeira-dama, criou um canal no PL Mulher para receber denúncias de eventuais coligações do partido com legendas de esquerda nas eleições municipais deste ano. A sigla do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) proibiu esse tipo de aliança em todo o país. Zé Antonio passou batido e o preço a pagar está sendo alto.

No início dessa semana, após a convenção da coligação composta pelos partidos PL, PRD, PSDB, Cidadania, Republicanos, PMB e Mobiliza, de Zé Antonio e Leda, a debandada começou a acontecer. Realizada na segunda-feira (5) em um ”Boteco” (Vira Copos em Céu Azul), que desagradou a ala evangélica do partido, nem o presidente do PL Goiás, senador Wilder Morais compareceu, mandando sua assessora orçamentária Raquel Amaral para representa-lo.

Mas o martírio de Zé e Leda só estava começando. Além das declarações em vídeo de Michelle e Bolsonaro desprezando a chapa e direcionando apoio a pré-candidata Maria Yvelônia, amiga pessoal de Michelle e Ex-Secretária Nacional de Assistência Social no governo Bolsonaro, pré-candidatos a vereadores também começaram a abandonar o barco à deriva indo ancorar no cais de Marcus Vinicius.

Presidente do PL local renuncia ao cargo

Na mesma segunda (5), uma das grandes lideranças da cidade e presidente do PL em Valparaíso, o ex-vereador Coronel Ferreira, renunciou ao cargo e, juntamente com sua esposa, Áurea, declararam apoio irrestrito à chapa encabeçada por Marcus Vinícius, do grupo ligado ao atual prefeito Pabio Mossoró (MDB).

A decisão de Ferreira de deixar a presidência do PL e se juntar a Marcus Vinícius foi recebida com entusiasmo pelos apoiadores. “Estou confiante de que juntos podemos fazer a diferença para Valparaíso. Não posso concordar com uma aliança de Zé Antônio com Lêda Borges, principalmente pelo fato da deputada federal ser uma aliada do governo de Lula da Silva”, declarou Ferreira.

Pábio Mossoró, líder do grupo que agora inclui Ferreira e Veloso, celebrou as novas adesões, destacando a habilidade política do grupo e as perspectivas de uma eleição bem-sucedida em outubro. “A união e o fortalecimento do nosso grupo são fundamentais para a vitória”, afirmou Mossoró.

Maria Yvelônia vai de carona

Nos bastidores da política Valparaisense, eleitores criticam a participação de Maria Yvelônia (Solidariedade). Dizem as más línguas que a pré-candidata nada mais é do que uma itinerante na cidade que já foi considerada dormitório. Enquanto isso, ela vai colhendo os frutos de sua amizade com Michele e a decadência do PL local e assistindo de camarote o desenrolar dos acontecimentos.

Até outubro muita água vai rolar por debaixo dessa ponte. Mas uma coisa é certa nesse contexto: O grupo de Mossoró vem se fortalecendo a cada dia e, dificilmente, perderá a oportunidade de conceder a Marcus Vinícius a cadeira nº 01 do executivo local, com ou sem Michelle e Bolsonaro.

É esperar para ver…

Da redação,

Por Jorge Poliglota…

Sair da versão mobile