Michelle e Eduardo são citados na delação premiada do ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro Mauro Cid
O diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, afirmou que a instituição não encontrou “elementos suficientes” para indiciar a ex-primeira-dama Michelle e o enteado e deputado federal Eduardo Bolsonaro no inquérito que apuro suposta tentativa de golpe de Estado.
Michelle e Eduardo são citados na delação premiada do ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro Mauro Cid como integrantes de uma ala que teria incentivado o ex-presidente a realizar o golpe.
“O fato de participar de um grupo radical, moderado ou light, não traz nenhuma consequência jurídica para o processo. É importante saber qual foi a efetiva participação das pessoas para o conceito criminal e ação criminosa desenhada. A Polícia Federal não investiga para culpar as pessoas, mas para buscar a verdade”, disse o chefe da PF em entrevista ao programa Roda Viva.
Rodrigues disse ainda que isso se aplica a outras pessoas investigadas, não só aos parentes do ex-presidente.
“Investigamos, apuramos e não encontramos elementos suficientes para várias pessoas, não só essas duas [Michelle e Eduardo]. Portanto, fizemos a conclusão que tinha que ser feita”, afirmou.
No domingo (26), antes da entrevista, ao saber da citação do militar, Michelle usou as redes sociais para ironizar a delação de Mauro Cid.
Com informações Diário do Poder
