Com autorização da operadora e da justiça, a Polícia Federal conseguiu acessar os dados do celular de Anderson Torres, ex-ministro da Justiça e ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal. Ele é alvo das investigações sobre a invasão aos prédios dos Três Poderes, em Brasília, no dia 8 de janeiro
Torres havia dito que seu celular tinha sido extraviado ou roubado, pois ao ser preso em 14 de janeiro, Torres estava sem o aparelho. Porém, a PF obteve autorização da operadora de telefonia contratada pelo ex-ministro para acessar os dados disponíveis em nuvem.
Segundo o portal G1, das organizações Globo, a PF informou que os peritos não encontraram nada de relevante para o inquérito. No entanto, como o acesso foi de forma remota, e não física, não é possível saber se Torres já havia apagado os dados.
Investigadores também estão em busca de informações sobre a minuta encontrada na casa do ex-ministro, apelidada de “minuta do golpe”.
Na verdade essa minuta não tem validade jurídica nenhuma, já que, segundo o ex-ministro, estava em um amontoado de documentos para serem destruídos e triturados. Essa é mais uma narrativa do PT para enquadrar o ex-ministro e, possivelmente, o ex-presidente Jair Bolsonaro.
Torres segue preso no Distrito Federal por ordem do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
Da redação
