“Não desejo o mal para ele, mas não tem saída”.
A declaração é de Valdemar Costa Neto, presidente do Partido Liberal (PL), a respeito da cassação do senador do Paraná Sergio Moro (União Brasil). Ao blog da jornalista Andreia Sadi, no g1, Valdemar afirmou não ter dúvidas da cassação de Moro. O ex-ministro da Justiça do governo Jair Bolsonaro é investigado pelo Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR) por abuso de poder econômico nas eleições de 2022.
A acusação no TRE-PR é protocolada pelo próprio Partido Liberal e pela Federação Brasil da Esperança (PT/PCdoB/PV). Os partidos alegam que Moro teria causado um desequilíbrio eleitoral com gastos excessivos de pré-campanha. Em parecer protocolado na noite da última quinta-feira, 14, a Procuradoria Regional Eleitoral do Paraná (PRE) se manifestou pela procedência dos pedidos formulados nas ações.
O ex-ministro da Justiça Sergio Moro é acusado de abuso de poder econômico nas eleições de 2022. A acusação é feita pelo Partido Liberal (PL) e pela Federação Brasil da Esperança (PT/PCdoB/PV).
Segundo os requerentes, Moro teria causado um desequilíbrio eleitoral com gastos excessivos de pré-campanha. Em parecer protocolado na noite da última quinta-feira, 14, a Procuradoria Regional Eleitoral do Paraná (PRE) se manifestou pela procedência dos pedidos formulados nas ações.
Os gastos de Moro teriam excedido o limite razoável. De acordo com a acusação, em todo o processo de campanha, Moro teria gasto R$ 7 milhões, quando o teto permitido pela lei seria de R$ 4,4 milhões.
O parecer lista despesas com viagens, coletivas de imprensa, assessoria de comunicação, serviços de advocacia e locação de veículos, entre outros. O uso “excessivo” desses recursos, segundo os procuradores, comprometeu a “lisura” e a “legitimidade” da eleição.
Valdemar Costa Neto, presidente do PL, afirmou que não tem dúvidas da cassação de Moro. “Não desejo o mal para ele, mas não tem saída”, disse.
Se Moro for cassado, a vaga no Senado pelo Paraná será aberta. A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, cotada para a vaga, não tem interesse em disputar uma iminente eleição suplementar.
O caso de Moro pode ser julgado pelo TRE-PR já em janeiro do ano que vem.