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Oposição reage à intenção do Governo de encaminhar projeto sobre controle das redes sociais

Depois da rasteira no Pix, o Governo não desistiu e se prepara para encaminhar um projeto ao Congresso para obrigar plataformas a removerem conteúdos de usuários

Com um discurso negacionista de que isso não se trata de uma censura, a ideia do governo é que conteúdos de usuários que supostamente violem as leis já existentes sejam retirados do ar pelas plataformas imediatamente.

A proposta é discutida entre vários ministérios e órgãos na esteira da recente crise do PIX – que ganhou tração nas plataformas e provocou uma derrota ao governo – e da decisão da Meta de reduzir filtros de controle e regras de checagem.

A dúvida do governo é se o tal projeto será encaminhado ao Congresso inteiramente de autoria do governo ou se incorporado a alguma proposta já existente para agilizar a tramitação, o que deve ocorrer após a volta do Legislativo, na próxima semana.

Oposição reage e diz que convocará o povo

A possibilidade do governo encaminhar uma proposta própria ao Congresso foi duramente criticada pela oposição. O líder do grupo na Câmara, deputado Luciano Zucco (PL-RS), afirmou que este ano ficará marcado com o de luta pelas liberdades individuais.

“Não vamos permitir que esse projeto avance. Vamos conversar com cada brasileiro e convocar a população a lutar pelos seus direitos. O governo federal quer calar a voz de milhares de pessoas e impedir que elas se manifestem contra seus interesses”, alertou.

Ele alertou, ainda, que as agências estatais podem ser aparelhadas para atender a decisões do governo contra postagens, o que poderia encobrir crises como a recente do PIX.

“Este governo incompetente vem sendo massacrado nas redes sociais por decisões impopulares e absurdas, como foi a questão do monitoramento das movimentações financeiras até R$ 5 mil dos trabalhadores brasileiros. Agora, com a popularidade de Lula lá embaixo, a solução é pavimentar o caminho rumo a uma ditadura”, pontuou.

Ainda segundo Zucco, a proposta de regular os conteúdos das redes sociais entraria em vigor justamente em um ano eleitoral em que Lula deve disputar a reeleição ao governo, o que torna a discussão do tema ainda mais importante.

Da redação com informações Gazeta do Povo

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