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Opinião: Até quando Lázaro vai continuar passando a perna nas forças policiais

Notícias ainda não confirmadas pelo comando da operação que busca o bandido, psicopata e assassino Lázaro Barbosa há 16 dias e que matou 4 pessoas de uma mesma família em Brazlândia no último dia 09, dão conta de que o mesmo se encontra acuado em uma fazenda nas proximidades de Girassol

Uma grande movimentação foi constatada no grupo de operações no dia de hoje, inclusive com o deslocamento do secretário de segurança pública do Goiás, viaturas e policiais para o local que não foi divulgado a imprensa.

Já é passado da hora de acabar com essa novela que se arrasta por 16 dias. Não é admissível que policiais preparados para determinadas ações não consiga dar uma resposta à sociedade na captura de um marginal que tem dado um verdadeiro baile nas forças policiais.

Não interessa se ele conhece a mata ou não. Se não há competência para “cumprirem a missão”, que chamem ou convoquem quem tem competência para isso. Temos várias equipes preparadas no país todo que pode contribuir para isso.

O que não pode acontecer é essa insegurança perpetuar por tantos dias, com famílias inteiras tendo que abandonar suas casas por conta de um único marginal que resolveu aparecer e transformar-se num “mártir” nacional.

Durante os dias que esse bandido empreendeu uma fuga quase que cinematográfica, por onde tenha passado tem tocado o terror fazendo reféns e invadindo propriedade rurais. Para se ter uma ideia, os integrantes de uma família que sobreviveu aos ataques do facínora estão chocados com os momentos de terror vividos por pelo menos 4 horas.

Tecnologia a favor do crime

Lázaro não é um idiota qualquer. Numa de suas investidas usou o próprio celular de uma das vítimas para despistar as tentativas de contato. Um print divulgado nas redes sociais mostra a astúcia do meliante. Nele Lázaro se faz passar pela mulher numa conversa entre ela e o ex-marido porque o celular não parava de ser acionado.

Outra situação que não está sendo observada, mas que é favorável ao marginal Lázaro, é o fato de todas as ações do grupo de captura estarem sendo amplamente divulgados pela imprensa. Lázaro captura todas essas informações e utiliza a seu favor. Inúmeros especialistas em segurança pública, que sequer entraram uma única vez em uma viatura policial, trocaram tiros com marginais ou fizeram uma inserção a uma favela tem dado seus “pitacos” como se a captura do elemento fosse algo simples de acontecer como no mundo virtual dos bancos de faculdades que eles frequentaram. Que vão até lá e utilizem suas teorias na prática.

Veja conversa em que Lázaro usou o WhatsApp da vítima e se passou por ela:

Reprodução

Cigarros de maconha

Durante o tempo que manteve a família refém, Lázaro afirmou que nem sempre foi criminoso, costumava frequentar a igreja e se considerava evangélico. “Ele relatou que, inclusive, tocava guitarra e baixo na igreja. Ele ficou extremamente nervoso quando disse que a Justiça ameaçava tirar a guarda da filha que estava sob os cuidados de sua companheira”, contou a vítima.

O psicopata garantiu às vítimas que caso a filha dele ficasse sob a tutela do estado ele “mataria mais que Corona”, fazendo alusão aos óbitos registrados durante a pandemia provocada pelo novo coronavírus. Lázaro chegou a comentar sobre sua infância na Bahia. Durante a conversa, obrigou o casal a fumar dois cigarros de maconha.

As vítimas acabaram adormecendo. O maníaco as deixou trancada dentro de um dos cômodos da casa e jogou a chave no terreno. Horas depois, quando despertou, o casal conseguiu usar um arame para alcançar a chave e se libertar. Na fuga, Lázaro levou pães, biscoito, queijo água, além de dois celulares e roupas de frio.

Além de ser suspeito de matar uma família no DF, ele é acusado de balear quatro pessoas, entre elas um policial, e cometer uma série de assaltos com reféns durante a sua fuga em Goiás.

Desde que saiu do DF, Lázaro trocou tiros duas vezes com a polícia e também com um caseiro de uma chácara em Areia Branca, fazendo uma família refém. No entanto, desde a quinta-feira passada (17/6), não há informações oficiais sobre a presença dele na região.

Da redação com informações do Metrópoles

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