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O SISTEMA QUER O IMPEACHMENT DO LULA – E NÃO PODEMOS CAIR NESSA ARMADILHA

Por Carlos Figueiredo

Nos últimos dias, me perguntei: Bolsonaro está recuando? Está com medo? Cheguei até́ a questionar publicamente se ele estava desconfortável com a manifestação de 16 de março.

Mas, depois de muita reflexão e de uma conversa reveladora com Paulo Figueiredo, percebi que o problema nunca foi Lula. O problema é o regime.

O Brasil não vive um presidencialismo de fato. O que temos é um regime oligárquico, onde o presidente não governa, mas apenas executa o que o sistema determina.

Lula não é o chefe do governo; ele é apenas um produto do esquema que controla o país. Seu papel era apenas um: vencer Bolsonaro em 2022 e servir de transição para que o verdadeiro plano fosse executado.

O impeachment de Lula, caso ocorra, não será uma vitória do povo nem da oposição, mas do próprio regime.

Eles já previam essa possibilidade. Desde o início, o plano nunca foi Lula, mas sim Alckmin.

O establishment só não colocou Alckmin diretamente na disputa porque sabia que ele jamais venceria Bolsonaro nas urnas. Então, usaram Lula como “Cavalo de Troia” e deixaram Alckmin como vice – um seguro do sistema.

Agora que Lula está desgastado, a mesma mídia que o blindava começa a criticá-lo.

O STF, que fez de tudo para garantir sua eleição, agora já ensaia um afastamento.

Está tudo dentro do roteiro: queimar Lula e entregar o governo ao Alckmin, garantindo que nada mude na estrutura de poder.

A ARMADILHA DO FORA LULA

Se caímos na armadilha do “Fora Lula”, o sistema vence.

Se Lula sai, Alckmin assume. O que isso significa?

  1. O regime continua intocado.
  2. A mídia se torna “crítica” ao governo para limpar sua própria imagem.
  3. O STF se fortalece ainda mais, vendendo a narrativa de que “interveio para salvar o Brasil”.
  4. A esquerda mantém o discurso de vítima, alegando que houve um golpe.

E quem ganha com isso? O STF, os burocratas de Brasília, a mídia militante, os globalistas e a elite política(SISTEMA)que não precisa do voto popular para governar.

Se quisermos realmente enfraquecer o regime, a estratégia precisa ser outra.

Não devemos pedir Fora Lula. Devemos pedir Anistia.

A ESTRATÉGIA CERTA: ANISTIA JÁ

Bolsonaro percebeu isso antes de todos. Ele não recuou, ele entendeu o jogo. Enquanto muitos querem cair no teatro do impeachment, Bolsonaro foca no essencial: a anistia dos presos políticos.

Esse é o calcanhar de Aquiles do regime.

Eles têm medo da anistia. Eles sabem que, se isso acontecer, a narrativa de 8 de janeiro desmorona. Eles perdem o discurso de “golpe” e perdem o pretexto para continuar perseguindo opositores.

E é exatamente por isso que querem desviar nossa atenção para o impeachment.

Porque enquanto falamos de impeachment, não falamos da farsa que foi construída para manter Bolsonaro inelegível e calar seus apoiadores.

Agora, pergunto:

Vamos fortalecer o plano do sistema ou vamos lutar para desmontá-lo?

A resposta é clara. O verdadeiro movimento popular de 2024 não é pelo impeachment de Lula. É pela anistia. É isso que coloca o regime contra a parede.

Vamos encher as ruas, mas com a bandeira certa.

O jogo já está mudando. Quem ainda não percebeu, precisa acordar.

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