Por mais que o governo tente alavancar a imagem do presidente Lula com campanhas midiáticas, programas de governo e investimentos nas “velha mídia” para fazer o povo acreditar que ainda existe um fio de esperança para 2026, nada tem resolvido
Lula despenca em queda livre, sem nenhum paraquedas, desprovido de qualquer meio que o permita sobreviver à morte política que o aguarda.
Sidônio e companhia LTDA têm feito de tudo, mas chega um momento que, realmente, não dá. Lula já faz parte do passado brasileiro e aqueles que ainda acreditam numa recuperação são os que, doentiamente, acham que o câncer em fase terminal ainda tem cura.
O momento de baixa do governo Lula pode ser atestado não só pelas pesquisas recentes, que apontam queda sob quedas na popularidade e na alta desaprovação ao presidente, mas também através das redes sociais de Lula, o que indica o tamanho das dificuldades que o petista pode ter para se reeleger. Pior, a direita, sem nenhuma palavra em vídeos postados nas redes sociais, como as feitas pelo deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG), tem enterrado de vez os mais crentes numa sobrevivência petista.
Um estudo da agência de marketing Ativaweb nos perfis de Lula nas redes sociais da Meta (Instagram e Facebook) aponta que o presidente perdeu nada menos que 1 milhão de seguidores entre janeiro e maio de 2025. Nesse intervalo, o sentimento negativo nas redes a respeito de Lula, ou seja, postagens críticas, teve 71% de média.
Tanto em perda de seguidores quanto em menções negativas, abril foi o pior mês para o petista nas redes sociais, na esteira da “Operação Sem Desconto”, em que a Polícia Federal mirou descontos criminosos nos pagamentos de aposentados e pensionistas. No entanto, eles alegam que o esquema no INSS começou no governo Jair Bolsonaro e persistiu no governo Lula. Errado, ele se intensificou no governo Lula após os parlamentares de esquerda derrubarem a Medida Provisória (MP) que punha freios às roubalheiras e corrupções no governo do petista.
Em abril, segundo a Ativaweb, Lula perdeu cerca de 240 mil seguidores. Nos meses anteriores, foram menos 180 mil em janeiro, queda de 195 mil em fevereiro e de 195 mil em março. Em maio, a redução foi de 190 mil seguidores nas redes do presidente.
Ainda em abril, 79% das menções a Lula nas redes foram negativas, com um pico de 2,8 milhões de críticas em um intervalo de 24 horas. Nem todo mundo é ignorante ao ponto de acreditar no impossível, principalmente os insistentes seguidores de Lula.
Entre os principais termos associados ao presidente no ambiente digital entre janeiro e maio, a agência apontou “despreparo”, “desconexão”, “populismo”, “roubo”, “INSS” e “cadê a picanha”.
“Quem perde a guerra digital, perde o poder de convencer. E Lula, até aqui, perdeu o controle da sua imagem no ambiente mais decisivo da opinião pública atual: as redes”, disse Alek Maracajá, diretor da Ativaweb.
As pesquisas e o levantamento da agência deixam claro a Lula o risco do descolamento da realidade que diversas vezes se vê em ações e discursos dele. O exemplo mais recente é a desastrosa fala sobre Deus ter deixado o sertão sem água porque sabia que Lula seria presidente e resolveria o problema.
A fala, pra lá de problemática, não foi sequer corrigida ou amenizada — o que significa muito a respeito desse descolamento da realidade do petista.
Fora discursos equivocados na forma e no conteúdo, como esse, o presidente também tem se mostrado equivocado sobre a quem destinar de sua mensagem. Ao não falar com quem pensa diferente, ao negligenciar segmentos sociais afastados, ao desistir de pregar para não-convertidos, o Lula encastelado e encolhido em seu campo político sofre nas redes sociais. A direita e o bolsonarismo agradecem.
Da redação do Portal Opinião Brasília, com informações PlatôBR
Por Jorge Poliglota…
