Luiz Antônio da Silva Braga, conhecido como Zinho, chefe da maior milícia do Rio de Janeiro, se entregou à Polícia Federal no dia 24 de dezembro de 2023. Ele estava foragido desde 2018 e tinha 12 mandados de prisão em aberto.
Zinho foi transferido para o Complexo Penitenciário de Gericinó, em Bangu, na Zona Oeste do Rio.
O governador do Rio, Cláudio Castro, afirmou que a prisão é uma vitória da sociedade.
Em outubro de 2023, Castro anunciou a prisão de André Felipe Mendes, apontado como operador financeiro da milícia de Danilo Dias Lima, conhecido como Tandera.
O Bonde do Zinho, milícia chefiada por Zinho, tem um verdadeiro arsenal de guerra para subjugar moradores, comerciantes e empresários. A quadrilha tem 39 fuzis, dos quais 20 são do modelo americano AR-15.
A milícia também recebe pagamentos de gigantes do mercado imobiliário, como a MRV, Tenda e Direcional. As três empresas negam os pagamentos.
A prisão de Zinho é uma importante vitória no combate às milícias no Rio de Janeiro. Zinho era um dos criminosos mais procurados do estado e comandava uma milícia que atuava em boa parte da Zona Oeste do Rio. A prisão dele representa um golpe significativo para as milícias e pode contribuir para reduzir a violência na região.
