Nunca na história do Distrito Federal se viu tamanha mobilização contra uma ação orquestrada de um governo Federal. Sindicatos e sociedade civil do DF se unem para lutar contra o ataque de Lula ao Fundo Constitucional; Cappelli é identificado com a alcunha de inimigo público do DF
No Distrito Federal, a ameaça de extinção ou redução do Fundo Constitucional do DF (FCDF) pelo governo Lula tem mobilizado não apenas políticos, mas também sindicatos, associações de classe e outras organizações sociais. A proposta, incluída no ajuste fiscal que tramita na Câmara dos Deputados, é vista por muitos como uma retaliação aos eleitores brasilienses, que historicamente têm rejeitado a esquerda e a extrema-esquerda nas urnas.
A inclusão do FCDF nas medidas de austeridade do governo federal é interpretada como uma forma de vingança política, visando punir a população de Brasília pelo seu perfil eleitoral. Em resposta, a sociedade civil está se articulando para impedir essa alteração. Ações populares estão sendo preparadas para serem apresentadas na justiça, visando proteger os recursos destinados à segurança, saúde e educação, serviços fundamentais para o bem-estar da comunidade.
O papel de Ricardo Capelli
Em meio às discussões, um nome que se destaca é o de Ricardo Capelli. Ex-interventor da segurança pública e aliado do ministro Flávio Dino, Cappelli é do PSB e está alinhado com Rodrigo Rollemberg, ex-governador marcado por uma gestão controversa e desaprovada pelo brasiliense.
Recentemente, Capelli tornou-se uma figura de controvérsia nas redes sociais, onde é frequentemente citado como um defensor das medidas do governo Lula, o que lhe rendeu a alcunha de inimigo público do DF. Sua possível candidatura ao governo do DF, sob o apoio de Rollemberg, é vista com ceticismo, especialmente diante de suas ações que prejudicam a capital.
Para esclarecer a população sobre os riscos de perder o FCDF, uma peça explicativa está circulando nas redes sociais (assista ao vídeo abaixo). A mobilização não é apenas uma questão política; é uma causa que envolve o futuro da educação, da segurança e da saúde da capital federal. A defesa do fundo é entendida como uma defesa da qualidade de vida de todos os brasilienses, independentemente de afiliações partidárias.
A luta pelo FCDF transcende questões partidárias e se estabelece como uma defesa da democracia e dos interesses da comunidade. A sociedade civil do DF, ao reconhecer em Capelli um adversário, não apenas se manifesta contra uma política de retaliação, mas também contra a ideia de que a gestão pública pode ser usada como instrumento de vingança eleitoral. A resistência contra essa tentativa de alteração do FCDF é um testemunho da força e da união do povo brasiliense.
O movimento em defesa do Fundo Constitucional do DF é um exemplo claro de como a sociedade pode e deve atuar para proteger seus interesses comuns. A população precisa estar vigilante e engajada, pois o que está em jogo vai além de uma disputa política; é a qualidade de vida e o futuro de Brasília em questão.