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No fim, eles são todos iguais: Frouxos! Motta veta reuniões de Comissões e Câmara se cala

Não poderia ser diferente a reação de deputados com a decisão de Hugo Motta, presidente da Câmara Federal, de proibir reuniões de Comissões na Câmara Federal durante o recesso parlamentar

Um dos deputados mais atuantes em defesa do parlamento e também das garantias constitucionais, Nikolas Ferreira (PL-MG),  se manifestou, nesta terça-feira (22/7), após o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), proibir reuniões de comissões na Casa.

Em sua conta no X, o deputado criticou a decisão de Motta, dizendo que “para impedir parlamentar de falar é sempre tudo muito rápido”. Os parlamentares pretendiam votar uma moção de solidariedade a Bolsonaro.

Também estavam marcadas reuniões em comissões da Casa, que discutiriam outras medidas de apoio ao ex-presidente.

Parlamentares do PL afirmaram que a bancada foi surpreendida pela decisão de Motta, que publicou um ato proibindo a realização de reuniões de comissões da Casa até o dia 1º/8.

No fim da tarde dessa segunda (21/7), deputados de direita protagonizaram uma confusão no Salão Verde da Câmara, que acabou com pessoas machucadas e móveis quebrados. No entanto, parlamentares presentes ao evento afirmaram que tudo não passou de coincidências, haja vista o grande número de parlamentares que estavam presentes em apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro.

Na verdade, o Congresso sequer deveria estar de recesso porque até o presente momento nem a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) foi votada.

De acordo com a Constituição Federal, deputados e senadores não podem suspender os trabalhos sem a aprovação do projeto da LDO. Isso significa que, neste ano, eles vão para casa graças a um acordo informal de folga e com os gastos às custas do erário público.

A manobra de Motta foi considerada por alguns membros da oposição como um “acerto” do STF com o presidente da Câmara. “Assim não dá. Quando mais podemos e necessitamos de um Congresso atuante para organizar o país novamente, seu líder maior vem e joga “agua no chop” do povo brasileiro. Será que os opostos se atraem mesmo?”, disse um parlamentar que pediu sigilo.

Da redação

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