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NIKOLAS: Se incomodamos Lula, é sinal de que estamos no caminho certo

*Por Nikolas Ferreira

No último dia 12 de junho, Lula esteve em um evento em Contagem, Minas Gerais. Teria sido uma boa oportunidade para o petista explicar os escândalos, os rombos nas contas públicas, os aumentos sucessivos de impostos — e por aí vai. Mas, sem grandes avanços para apresentar, preferiu usar o palco e tentar aparecer usando o meu nome, ao afirmar que “Minas não merece um Nikolas”, se referindo ao governo do estado.

Mas sabe o que Minas Gerais realmente não merece? Um governo de esquerda — como foi o do petista Fernando Pimentel, que quebrou o nosso estado e deu calote no salário dos servidores.

Por falar em Pimentel, ele foi candidato a deputado federal em 2022, mesma eleição em que fui eleito, e conseguiu somente cerca de 3% da quantidade de votos que recebi — e não foi eleito. O recado das urnas foi claro, assim como em 2018 quando Dilma Rousseff amargou o quarto lugar na disputa pelo Senado em Minas e também não se elegeu.

Indo além: não só os mineiros, mas todos os brasileiros não merecem um Lula na presidência — alguém que fez diversas promessas durante a campanha e pouco cumpriu.

Os principais “marcos” da atual gestão têm sido: a incompetência dos ministros, os gastos exorbitantes com viagens, nas quais as gafes de Janja ganham mais repercussão que qualquer acordo firmado, e vergonhas como o roubo do dinheiro dos aposentados — caso em que os governistas deveriam ser os primeiros a apoiar uma CPI para investigar e punir os culpados, além de ressarcir quem foi prejudicado.

A menção que Lula fez a mim, ao mesmo tempo em que endossa o nome de Rodrigo Pacheco ao governo de Minas, mostra o quão frágil está seu atual mandato. Enquanto meu nome aparece em primeiro lugar em todos os cenários nas intenções de voto para o governo estadual — conforme pesquisa do Instituto Futura Inteligência divulgada nesta quarta-feira, 18 — Lula vê sua rejeição aumentar a cada pesquisa.

Como nenhum nome do próprio partido em destaque, e após o fracasso da candidatura petista à prefeitura de Belo Horizonte na última eleição — que teve menos votos que alguns vereadores apoiados por mim — Lula viu em Pacheco uma alternativa a ser avaliada. Mas Pacheco, assim como ele, não sai às ruas. Recebeu vaias quando foi votar em 2022.

“A realidade é que os governistas perceberam que o povo está vendo o estrago que eles estão fazendo no país”

A imprensa, inclusive, já repercutiu que após 6 meses da “nova Secom” sob a gestão de Sidônio Palmeira, nada mudou em termos positivos, até porque o problema não é a comunicação e sim o comando.

Agradeço ao “descondenado” por citar o meu nome em minha terra natal e lamento (ou não) pelo fato de ele não conseguir sair às ruas devido à sua baixa popularidade. Poucos visitam Minas e não têm a oportunidade de receber a verdadeira hospitalidade mineira, amplamente reconhecida.

A esquerda pode ficar tranquila: nosso trabalho continuará, não só para evitar que destruam o nosso estado, mas impedir que continuem arruinando o nosso país.

*Nikolas Ferreira de Oliveira é natural de Belo Horizonte, tem 27 anos e é formado em Direito pela PUC Minas. Foi vereador na capital mineira e nas eleições de 2022 disputou uma vaga para a Câmara Federal, tornando-se o deputado mais votado do país e alcançando a maior votação da história de Minas Gerais, com 1.492.047 votos. É autor do best-seller O Cristão e a Política, de 2022, livro inspirado nas palestras que ministrou no Brasil, Estados Unidos e Europa. **Os textos do colunista não expressam, necessariamente, a opinião da Gazeta do Povo.

Gazeta do Povo

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