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NA LATA: Secretário de Estado da PCRJ, Delegado Felipe Curi, enquadra deputada da Comissão de Direitos Humanos da ALERJ

No último dia 10 de dezembro, a deputada estadual Dani Monteiro (PSOL-RJ), Presidente da Comissão de Defesa dos Direitos Humanos e Cidadania da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (CDDHC/ALERJ) encaminhou Ofício à Secretaria de Estado de Polícia Civil (SEPOL) questionando procedimentos acerca da Operação Torniquete no Complexo da Maré em 09 de dezembro.

A intenção da Presidente da CDDHC era questionar a Polícia e seus procedimentos para, ao que alega, proteger “direitos e garantias da população do rio de Janeiro”. A Operação, denominada Torniquete, foi apenas uma das fases do planejamento desenvolvido pela Secretaria para o combate ao tráfico e ao crime organizado.

Baseada em “relatos” da comunidade, a deputada fez diversos questionamentos à Secretaria tais como o fechamento de estabelecimentos públicos, paralização do BRT e transporte público e ainda a morte de quatro pessoas durante a operação. A deputada ainda acusou a possível “violação de direitos” por parte da Polícia.

RESPOSTA VEIO NA LATA

Indignado com os questionamentos e mais ainda pelas acusações, o Secretário de Polícia Civil, Felipe Curi, respondeu à altura a deputada Psolista.

“Se houve violações de direitos, conforme alegado por V. Exa., certamente não foi por parte dos policiais e sim de criminosos atuantes na localidade, fortemente armados com fuzis, granadas e outros artefatos de guerra, que atentaram violentamente contra a vida dos agentes e que, no entanto, sequer foram mencionados em vossa missiva”.

E continuou: “O objetivo da OPERAÇÃO TORNIQUETE é combater roubos, furtos e receptação de veículos e cargas e, também, latrocínio, crimes que vem trazendo intranquilidade à população do Rio de Janeiro. Bom que se frise que o Complexo da Maré se transformou em uma base para o planejamento e execução desses crimes sendo também o esconderijo desses criminosos”.

“E já que essa Comissão visa “garantir os Direitos Humanos da população”, aproveito para citar a V. Exa. Os inúmeros fatos praticados por TRAFICANTES diariamente, os quais eu jamais vi qualquer manifestação dessa Comissão, e sugerir que as vítimas e seus respectivos familiares também sejam lembrados, a saber”:

  • O menino Davi Delgado Magno de 4 anos foi baleado e morto por traficantes no final da noite desta quinta-feira 12/12 no Morro da Fé, na Penha, Zona Norte do Rio de Janeiro;
  • A médica Gisele Mendes de Souza e Mello, Capitão de Mar e Guerra da Marinha do Brasil, foi baleada na cabeça por traficantes do Complexo do Lins, conforme laudos periciais feitos no local e veio a óbito no hospital;
  • O turista argentino Gastón Fernando Burlón foi balado na cabeça por traficantes ao entrar, por engano, no Morro do Prazeres, em Santa Tereza no dia 12/12;
  • No dia 03/12 o sargento Marco Antonio Matheus Maia estava indo para uma consulta médica e foi covardemente executado por traficantes fortemente armados de fuzis;
  • No dia 18/09/2024, a adolescente Valentina Betti Simioni, de apenas 14 anos, foi baleada por traficante quando o veículo conduzido por seus pais entrou por engano no Complexo da Maré;
  • As crianças Caíque de 10 anos e Mirella de 5 anos foram baleadas na Gardênia Azul no dia 07 de dezembro de 2024 por traficantes do Comando Vermelho;
  • Na Favela do Guarda, traficantes do Comando vermelho disparando em praça pública mataram a adolescente Kamila Vitória de apenas 12 anos.

“Esses são só alguns crimes divulgados entre tantos outros crimes hediondos praticados por organizações criminosas com atuação no Estado do Rio de Janeiro. Sem mais, aproveito o ensejo para renovar os protestos de elevada estima e consideração”, fechou o Secretário de Polícia Civil, Delegado Felipe Curi.

Poderia ter ficado sem essa a deputada Psolista…

Da redação,

Por Jorge Poliglota…

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