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Motta arrega, aposta em “Pacote Antifraude” e nega CPI do INSS. Senado promete instalação para 17 de junho

“Esse Congresso é uma verdadeira fraude, um amontoado de covardes ajoelhados o qual não podemos confiar!”

Assim a sociedade, os eleitores e principalmente os aposentados que sofreram o maior roubo da história do INSS estão se manifestando nas redes sociais.

A postura de Hugo Mota (Republicanos-PB), Presidente da Câmara dos Deputados só o coloca mais ainda no olho do furacão. A população, que já não acredita em boa parte dos atuais deputados e senadores, quer saber quem foram os responsáveis pelos crimes cometidos contra os aposentados, se houve conivência do governo e se existe parlamentares envolvidos na roubalheira e quem são os cabeças de todo esse esquema.

O crime em si já foi cometido e propor a criação de uma Lei para obrigar que se cumpra uma Lei já existente é algo completamente estapafúrdio, sem noção, inadmissível.

Não se pode, sob nenhuma ótica, que a oposição permita mais essa manobra do governo, apadrinhada pelos presidentes da Câmara e do Senado “alinhados” com o governo, para que se encoberte o fato gravíssimo que aconteceu. Se essa CPMI não for emplacada, com toda certeza o capital político de Jair Bolsonaro estará totalmente comprometido politicamente ano que vem durante as eleições. Deixar isso passar em branco seria dar uma “Carta Branca” a todas aquelas pessoas que estão envolvidas nesse esquema.

Deputado Nikolas Ferreira aciona STF para garantir instalação de CPI do INSS

Desde 30 de abril que o Requerimento de criação do colegiado foi protocolado pelo deputado federal Coronel Chrisóstomo (PL-RO). De lá para cá só enrolação e descaso do presidente da Casa, Hugo Motta.

Por conta disso, o deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG), vice-líder da oposição na Câmara, protocolou hoje (22), um mandado de segurança no Supremo Tribunal Federal para garantir a imediata instalação da para garantir a instalação imediata da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar o esquema nacional de descontos associativos não autorizados em aposentadorias e pensões.

“O Brasil está assistindo a um dos maiores escândalos de fraudes da história. Milhões de aposentados foram vítimas de descontos ilegais, empréstimos consignados irregulares e de um esquema que desviou bilhões de reais. Diante disso, protocolamos na Câmara o pedido para a CPI do INSS. Não instalar essa comissão é um ato de omissão, de afronta à Constituição e de desrespeito à população brasileira, que exige e merece respostas“, afirmou Nikolas Ferreira.

Segundo o parlamentar, se o STF negar o pedido para obrigar a Câmara a instalar o colegiado, ficará evidente que há resistência institucional à investigação do esquema, e isso agravará a crise de representatividade e confiança nas instituições.

“Não podemos aceitar que o Congresso feche os olhos para um esquema criminoso que atacou diretamente quem mais precisa: aposentados, pensionistas e segurados do INSS. O que está em jogo aqui é o respeito à lei, às instituições e, principalmente, ao povo brasileiro. E não aceitarei que isso seja desrespeitado”, pontuou o deputado.

No senado, Alcolumbre promete criar CPMI em 17 de junho

Já no Senado, também sobre pressão forte, o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), anunciou nesta quinta-feira, 22, que vai convocar a próxima sessão conjunta do Congresso Nacional para o dia 17 de junho e que, na sessão, fará a leitura do requerimento de criação da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) para investigar o esquema nacional de descontos irregulares.

O requerimento de criação do colegiado na Câmara Federal foi protocolado pelo deputado federal Coronel Chrisóstomo (PL-RO) no último dia 30 de abril, mas cabe ao presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB) decidir se a comissão, chamada também de “CPI do Roubo dos Aposentados”, será criada ou não. Atualmente, há 11 CPIs aguardando deliberação de Motta. Apenas cinco podem funcionar simultaneamente na Casa.

No Senado Federal, o pedido de criação da CPMI foi protocolado no último dia 12 de maio pela senadora Damares Alves (Republicanos-PB) e a deputada federal Coronel Fernanda (PL-MT). Atualmente, ele tem as assinaturas de 41 dos 81 senadores e de 236 dos 513 deputados federais. A criação da comissão, porém, depende da leitura do requerimento pelo presidente do Congresso em uma sessão conjunta da Câmara e Senado.

O povo está aguardando e de olhos abertos nos parlamentares já visando 2026…

Da redação com informações O Antagonista

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