Militares e GDF abrem diálogo para demandas de veteranos

Por Lívio di Araújo 

Com a promessa de buscar o diálogo com os governos federal e local, a nova diretoria executiva e conselho deliberativo e fiscal da Associação dos Oficiais da Reserva Remunerada e Reformada da Polícia Militar e Bombeiros Militar do Distrito Federal (Assor), tomou posse, nesta quarta-feira (12), em uma pequena solenidade no Clube dos Bombeiros, no Setor de Clubes Sul.

A entidade representa milhares de veteranos das forças militares de segurança, principalmente no que se refere a interlocução com o poder público das reivindicações da categoria. “E com o diálogo franco, tenho certeza que a associação irá contribuir muito mais com o Governo do Distrito Federal”, afirmou o vice-governador Paco Britto, que representou o GDF na solenidade. “É com diálogo que iremos resolver o problema da saúde da família militar do DF, que tanto a categoria almeja”, completou.

O assunto foi tema do discurso de posse do antigo presidente da Assor, coronel do Corpo de Bombeiros do DF, Milton Paduam, assim como do gestor empossado, coronel Wellington Corsino, que enfatizou que, entre as principais pautas de sua gestão, estão a estabilização e consolidação do Fundo Constitucional bem como um atendimento digno à saúde dos militares inativos e seus familiares. “Vamos buscar soluções para o engrandecimento da nossa categoria, com o governador Ibaneis Rocha e com o presidente [Jair] Bolsonaro, ministros e deputados”, destacou.

A importância dos militares da reserva e reformados – chamados veteranos -, foi enfatizada pelos presentes durante a posse, como pela tenente-coronel Mônica Mesquita, do Corpo de Bombeiros, que além de ressaltar a importância da garantia da saúde e acolhimento aos militares, frisou a qualidade do serviço prestados pela categoria no Distrito Federal. “Se nós temos hoje corporações de excelência, é porque há algum tempo, pessoas saíram do Rio de Janeiro para virem para Brasília”.

Para o vice-governador, o reajuste concedido à categoria, incluindo a reserva, mostrou o esforço do governo em manter o diálogo com os militares e o respeito às forças de Segurança Pública do DF. “O reajuste, enviado ao governo federal pelo governador Ibaneis Rocha, e concedido pelo presidente Bolsonaro, não era o que o governador queria, e nem o que a categoria merecia, mas o que foi possível alcançar”, afirmou Paco. “Mas o governador não mede esforços e tem muito apreço enorme pelas forças de segurança da capital”, completou.

“Os veteranos foram contemplados na mesma medida que os militares da ativa e não esqueceram daqueles que construíram nossa corporação”, reforçou o deputado distrital Roosevelt Vilela, que foi eleito como representante dos Bombeiros para o cargo na Câmara Legislativa. “Nós temos uma missão muito importante na ativa, que é continuar o legado que nos foi deixado pelos veteranos”, lembrou o coronel Claudio Fernando Condi, subcomandante geral da Polícia Militar do DF.

“A gente fica um pouco triste quando vai para a reserva, com saudade de vestir novamente a farda, e pontuar as demandas da nossa categoria para apresenta-las ao governo é um trabalho muito importante, de valorização dos veteranos”, finalizou o deputado distrital Hermeto, vice-líder do governo na Câmara Legislativa, e também representante dos militares na Casa.

Informações gab Vice-governador – Agência Brasília

Artigo anteriorMais de 1,5 mil servidores do DF receberam auxílio de R$ 600 irregularmente
Próximo artigoDetran-DF autoriza cartórios a realizarem o registro de comunicado de venda de veículos