O ex-presidente Michel Temer defendeu a importância do Fundo Constitucional do Distrito Federal (FCDF), afirmando que ele não representa um privilegio, mas sim uma obrigação constitucional da União para prover recursos indispensáveis ao bom desempenho da administração do DF que, além de todas as atribuições, precisa cuidar de questões democráticas. Para ele, o momento é de diálogo e conciliação.
Temer era deputado federal quando o Fundo Constitucional do DF foi criado e sancionado em 27 de dezembro de 2002, a poucos dias do fim do mandato do presidente Fernando Henrique Cardoso.
Constitucionalista, ex-presidente da Câmara dos Deputados, ex-vice-presidente e ex-presidente da República, Michel Temer (MDB) acompanhou toda a movimentação política para a criação de um fundo que possibilitasse a sobrevivência administrativa da cidade.
A defesa de Temer em relação ao Fundo foi sólida. “Preservar o Fundo é assegurar a continuidade de serviços essenciais como Saúde, segurança e Educação à população do DF e isso não pode ser tratado como privilégio, coimo muitos estão falando”, disse.
Depois de 22 anos de sancionada a lei, o Distrito Federal não pode se submeter a esse retrocesso proposto no ajuste fiscal, por iniciativa do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, apoiada pelo presidente Lula e por políticos aliados, como o líder do governo na Câmara.
Outros grandes partidos como PSDB e PP já se manifestaram a favor da manutenção do FCDF, além de lideranças nacionais como o Deputado Federal Ciro Nogueira e os ex-Presidentes Fernando Henrique Cardoso e José Sarney.