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Lula vai quebrar o Brasil por uma estratégia de campanha para 2026?

Esses dias li no X que o governo Lula 3 criou o novo tripé macroeconômico: imposto, censura e endividamento. O tripé macroeconômico clássico consiste  em metas de inflação, câmbio flutuante e superávit primário. Agora temos, na economia uma foi engenharia de desequilíbrio: mais carga tributária, menos controle da informação e mais crédito para quem menos tem como pagar, com juros de constranger agiota.

O exemplo mais recente é a fala de Lula sobre conceder linha de crédito para motoristas de aplicativo. A maioria está endividada, sem emprego fixo, sem poupança. Em vez de pensar em soluções estruturais, o governo prefere distribuir crédito como se não houvesse amanhã. O objetivo? Garantir votos, criar vínculos de dependência, montar o palanque de 2026. Isso não é política social. É estratégia eleitoral.

A oferta desenfreada de bolsas e auxílios pode parecer uma resposta emergencial. Mas a quantidade, o ritmo e a falta de planejamento mostram que o foco não é resolver problemas reais, e sim fabricar fidelidade. O gasto com essas políticas subiu mais de 10 vezes com relação aos primeiros governos de Lula.

O PT sempre teve uma ideia muito particular de democracia: gosta de eleições, desde que ganhe todas. Quando perde, grita golpe. Quando ganha, demoniza a oposição. Alternância de poder? Só se for dos outros.

O voto raramente vem pelo que o candidato promete. Vem pelo medo de perder o que já tem. O medo de perder a bolsa, o direito, a escola, o benefício. É com isso que o PT trabalha. O partido sabe que voto é emocional e o medo é um motor potente. Por isso, o discurso é sempre o mesmo: se o outro ganhar, você perde tudo. E, por enquanto, vai concedendo tudo o que puder.

O que está em jogo é maior. A estrutura que o governo está montando não se sustenta. O nível de gasto atual é muito superior até mesmo aos picos dos governos anteriores do próprio PT. Não há como manter isso nem no médio prazo. E quando a conta chegar, o mesmo governo que disse estar colocando o pobre no orçamento vai tirá-lo de lá à força.

A pergunta que fica é: a oposição vai enfrentar esse modelo ou vai continuar no debate raso, ideológico, periférico? A campanha de 2026 já começou. Ao que tudo indica, vai ser bem mais cara que as outras. Seria Lula capaz de quebrar o Brasil para se manter no poder?

Fonte: O Antagonista

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