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Lula quer “rifar” Pacheco, mas no fundo quer apenas eliminar um compromisso

A esquerda de Lula nunca deu um passo em falso quando o assunto é poder. Nem que para isso tenha que “atropelar” outrora aliados

E é exatamente isso que Lula quer fazer com o ex-presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), que o acobertou enquanto pode na sua gestão como presidente do Senado Federal.

Pacheco, crente nas promessas de Lula, geralmente nunca cumpridas, jura que estará lutando para uma reeleição ao Senado, ou na pior das hipóteses, uma vaguinha no Olímpo dos semideuses, o Supremo Tribunal Federal.

Mas os planos de Lula para o Pachecão são outros. Quer que ele concorra ao governo estadual, sem nenhuma chance, óbvio. Pacheco não teria hoje nenhuma condição e brigar por um governo de Estado e talvez nem mesmo por uma reeleição ao senado (seu mandato termina em dezembro de 2026).

Mas Lula (PT) não está nem aí e quer mesmo mandar Rodrigo Pacheco (PSD) para o sacrifício e lançar o senador, em fim de mandato, para disputar o governo de Minas Gerais. Quem tem um aliado desses não precisa de inimigos.

Coitado de Pacheco! Alijado e rejeitado pela população mineira após suas omissões como presidente do Senado, em especial com os engavetamentos dos pedidos de impeachment de Alexandre de Moraes, agora a coisa piorou com as sanções americanas que o proibiram de entrar nos Estados Unidos, com o cancelamento de seu visto. Ainda está no lucro, pois a Lei Magnistsky ainda não o pegou, mas com certeza o pegará.

A questão agora se complica porque Carlos Viana (Podemos) foi eleito presidente da ressuscitada CPMI do INSS e a depender dos resultados e apurações da Comissão, fatalmente será reeleito senador por Minas Gerais. Pacheco vai dançar de qualquer forma, mesmo que tente uma reeleição ao senado.

Na cabeça de Lula, Pacheco viria candidato a governador e o deputado Reginaldo Lopes (PT) a vice. Mas qualquer um que entenda o mínimo de política saberia que a maior intenção e Lula seria se livrar dos dois.

Pacheco traiu o país e o povo, principalmente os mineiros, não vão perdoá-lo.

**Poliglota é jornalista e Editor-chefe do Portal Opinião Brasília

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