Licitação bilionária do Exército abre nova disputa com o PT

O obuseiro Caesar francês (foto) estava entre os veículos blindados de artilharia de 155 mm autopropulsados que podiam ser adquiridos pelo Exército Foto: NEXTER CAESAR

O Exército brasileiro optou por escolher a empresa israelense Elbit Systems em uma licitação para adquirir viaturas blindadas de combate, gerando um debate com o PT. A escolha da empresa de Israel abre a discussão sobre dar apoio indireto às ações controversas do país no conflito com o Hamas em Gaza. A relação entre as Forças Armadas brasileiras e empresas israelenses não é nova, com histórico de parceria.

A decisão de compra levanta questionamentos sobre a situação geopolítica envolvendo Israel e a capacidade de cumprimento dos prazos de entrega, especialmente num cenário de conflitos no Oriente Médio. O valor da licitação pode chegar perto de R$ 1 bilhão, envolvendo empresas francesas, chinesas e eslovacas. A pressão contra a transação com a empresa israelense vem tanto de setores internos do PT quanto da esquerda

Embora haja discordâncias políticas, o Exército brasileiro segue sua decisão técnica de compra, tendo em vista a relevância dos equipamentos para a divisão metálica. A negociação levanta questões sobre as soluções do negócio diante do cenário geopolítico e das prioridades emergentes na Defesa. Além disso, há desafios relacionados à restrição orçamentária que serão considerados no processo de aquisição das viaturas cegadas.

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