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Justiça manda soltar suspeito de financiar mega-assalto em Araçatuba. Daniel Silveira continua preso por crime de opinião

Por falta de provas e indícios relevantes, Paulo César Gabrir teve a prisão relaxada pelo Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP). Ele é suspeito de financiar o mega-assalto a bancos ocorrido no fim de agosto na cidade de Araçatuba, no interior de São Paulo, e havia sido preso na madrugada dessa quarta-feira (8).

Gabrir teria confessado informalmente a agentes da Polícia Civil de São Paulo que a ação criminosa custou cerca de R$600 mil. Além dele, foram soltos sua esposa, Michele Maria da Silva, e Emerson Henrique Dias, presos junto com ele em Sorocaba (SP) há alguns dias. A decisão foi tomada por juízo do plantão.

“Eles foram presos em Sorocaba pelo crime de associação criminosa, previsto no artigo 3º da Lei n.º 12.850/13. No entanto, o juízo do plantão de Sorocaba entendeu que não havia indício que os vinculasse ao caso de Araçatuba, porque não houve apreensão de nenhum instrumento ou produto de crime relacionado ao caso em poder dos autuados (dinheiro, armas, explosivos etc.), com exceção de uma denúncia anônima. Por essa a razão, foi determinado o relaxamento das prisões em flagrante”informou o tribunal.

Na ocasião, três agências bancárias no centro de Araçatuba foram atacadas por criminosos fortemente armados. Duas delas tiveram caixas eletrônicos danificados por conta de explosivos usados para violá-los, enquanto outras foram depredadas através de disparos de arma de fogo.

Três pessoas morreram, algumas foram usadas como escudos humanos contra a Polícia Militar e outras ficaram feridas. Quatro suspeitos continuam presos até o momento.

Preso por crime de opinião

Enquanto isso, o deputado Daniel Silveira (PSL-RJ) continua preso por ter criticado o Supremo Tribunal Federal (STF).

Apesar de estar coberto com a suposta garantia de imunidade de fala em função do cargo que exercia, o parlamentar teve a prisão ordenada no início deste ano após gravar um vídeo em que teceu comentários sobre a Suprema Corte e veiculá-lo nas redes sociais.

Silveira cumpriu um período em prisão domiciliar, submetido ao uso de tornozeleira eletrônica, mas está preso atualmente no Batalhão Especial Prisional da Polícia Militar do Rio.

Hoje Daniel Silveira tem o mandato em suspensão por decisão da Câmara dos Deputados.

Após denúncia da Procuradoria-Geral da República, o parlamentar passou à condição de réu e responde a um processo criminal por quebra de decoro.

Fonte: tercalivre.com.br

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