O jornalista Português Sérgio Tavares, dono de um canal independente, desmentiu a nota emitida pela Polícia Federal do Brasil acerca de sua retenção no aeroporto de Cumbica no dia 25 de fevereiro, quando à trabalho, cobriria o ato do ex-presidente Jair Bolsonaro na Avenida Paulista.
Bastante revoltado, Sérgio chegou em Portugal, divulgou o vídeo e prometeu denunciar as arbitrariedades cometidas pela PF no aeroporto e no Brasil. Na opinião do jornalista, a PF deu a sua modesta contribuição à deterioração da imagem do Brasil no exterior.
Foram quase quatro horas de interrogatório sobre suas preferências políticas, o que pensava de ministros do STF e sobre o governo Lula da Silva, sobre os atos de 08 de janeiro de 2023 e coisas que a um estrangeiro em nada interessava. Crimes de opinião política que Sérgio prometeu levar ao Tribunal Internacional de Haia e ao Tribunal Internacional de Direitos Humanos.
Sérgio ainda firma que em nenhum momento foi questionado sobre o visto trabalhista e sim, única e exclusivamente, sobre questões políticas. Perguntaram, inclusive, sobre a ditadura do judiciário brasileiro e sobre o ministro, hoje do STF, Flávio Dino, além de vacinas.
Tavares ainda questionou a nota da PF que disse: “Tal indivíduo teria publicado em suas redes sociais que viria ao país para fazer a cobertura fotográfica de um evento. Todavia, para isso, é necessário um visto de trabalho, o que ele não apresentou”. Sérgio rebateu: “Não é verdade. Cidadãos da União Europeia podem vir ao Brasil para exercer atividade jornalística sem necessidade de visto de trabalho por um período de 90 dias, desde que não sejam pagos por fontes brasileiras”, concluiu.
Assista ao vídeo do jornalista publicado nas redes sociais mundiais: