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Infarto silencioso: é possível ter um ataque cardíaco e não sentir nada?

Mal-estar, cansaço ao fazer esforço, falta de ar, dor intensa que pode ir do pescoço para o braço, costas e até uma dor torácica atípica. Em algumas situações, esses sintomas podem ser negligenciados pela correria do dia a dia, mas o que está escondido é algo muito mais grave. O infarto silencioso, como o nome diz, nem sempre vai dar um sinal da gravidade do problema.

Por esta razão, a doença pode permanecer desconhecida e não tratada, o que aumenta o risco de morte em uma possível nova ocorrência e complicações como a insuficiência cardíaca.

A cirurgia, também conhecida como ponte de safena, melhora o fluxo sanguíneo para o músculo cardíaco em pessoas que apresentam obstruções graves nas artérias do coração (coronárias).

O diagnóstico de infarto silencioso costuma surpreender os pacientes que, geralmente, chegam ao consultório do cardiologista sem uma queixa muito específica. Alguns pacientes relatam sintomas atípicos, como falta de ar e cansaço para realizar esforço.

Outros pacientes se encontram completamente sem sintomas. Contudo, através de exames simples, como eletrocardiograma e ecocardiograma, é possível identificar alterações no coração que sugerem um quadro de infarto anterior

A partir daí, inicia-se uma investigação mais detalhada em que, muitas vezes, descobre-se que o paciente, de fato, teve o tipo ‘silencioso’ da doença. O tratamento deve ser iniciado o mais rápido possível para evitar novas ocorrências.

O infarto, também conhecido como ataque cardíaco, é a morte das células de uma região do músculo do coração devido à formação de um coágulo que interrompe o fluxo sanguíneo de forma súbita e intensa.

Na maioria dos casos, o infarto ocorre quando uma dessas placas se rompe, formando o coágulo, interrompendo o fluxo sanguíneo e diminuindo a oxigenação das células do miocárdio. As doenças cardiovasculares são líderes de mortalidade no Brasil e no mundo

Segundo a SBC (Sociedade Brasileira de Cardiologia), cerca de 14 milhões de brasileiros têm alguma doença no coração e cerca de 400 mil morrem por ano em decorrência dessas enfermidades. Por isso os especialistas alertam: se sentiu qualquer um desses sintomas, procure uma emergência.

Pacientes com colesterol alto, fumantes, diabéticos, hipertensos, obesos, sedentários, pessoas com histórico familiar, depressão ou quadros agudos de estresse têm maior risco de ter infarto, sendo a forma “silenciosa” mais comum em mulheres, idosos e diabéticos.

Quanto antes o diagnóstico for confirmado, mais precoce o tratamento realizado vai evitar novos episódios e suas possíveis complicações.

Tratamento e prevenção

Avaliar a necessidade de desobstrução de uma artéria é um ponto importante no tratamento do infarto, independentemente de ser sintomático ou “silencioso”.

Para realizá-la, podem ser indicados uma angioplastia coronária (desobstrução mecânica), uma cirurgia de revascularização miocárdica, como aconteceu com o aposentado Carlos Antônio ou a utilização de fibrinolíticos (desobstrução com medicamentos).

No primeiro caso, um cateter-balão, inserido através de uma punção arterial (no punho ou virilha) e direcionado até o local do entupimento, é inflado para abrir a artéria. Em seguida, é colocado um stent (dispositivo semelhante a uma mola), que mantém a artéria aberta para normalizar

UOL

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