As agressões terroristas, contra os mais importantes símbolos da República do Brasil, não podem ser imputadas ao governador do DF, Ibaneis Rocha, como tentam empurrar de goela a baixo da opinião pública. Tanto ele como o ministro Flávio Dino, foram enganados sobre a manifestação “pacifica e ordeira” que agrediu a nossa própria história
O brutal vandalismo, ocorrido na tarde de ontem, contra os principais símbolos da democracia brasileira, que circundam a Praça dos Três Poderes da capital federal, não pode ser imputado como culpa, ou máxima culpa, do governador Ibaneis Rocha(MDB).
Todas os serviços de inteligência das forças de segurança do DF, quanto os serviços de inteligência das forças ligadas ao Ministério da Defesa e ao Ministério da Justiça, sabiam, desde de muito sempre, que poderia acontecer atos terroristas como os ocorridos neste domingo(08).
Há mais de 40 dias, desde o fim do pleito eleitoral de 30 de outubro, que deu a vitória ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva(PT), que centenas de manifestantes se aquartelaram em frentes aos QGs e unidades do Exército brasileiro, em vários estados da federação.
Extremistas pediam intervenção federal e anulação das eleições.
Partidos políticos irresponsáveis, como o Partido Liberal, de Valdemar da Costa Neto, e do presidente derrotado Jair Bolsonaro, alimentou a ideia, no que pode, botando mais lenha na fogueira.
O PL chegou a pedir ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), a revisão da apuração das urnas eletrônicas, que entraram em funcionamento antes de 2020, baseado em um estudo fajuto do Instituto Voto Legal.
A invasão do prédio da Polícia Federal, ocorrida no dia da posse do então presidente eleito Luis Inácio Lula da Silva e, na sequência, os achados de bombas prestes a explodirem no Aeroporto Juscelino Kubitschek, foram os primeiros sinais de uma tragédia anunciada, sobre os poderes da República.
O ato de posse do novo presidente do Brasil, ocorrido no 1º dia do ano, foi tranquilo e harmonioso.
A atuação do sistema, que garantiu um dos mais belos e importantes eventos da democracia brasileira, festejada por mais de 400 mil brasileiros que foram à Esplanada, tranquilizou o governador Ibaneis Rocha e o próprio presidente Lula, que parabenizaram as forças de segurança pelo feito.
Ontem, pela manhã, o governador, que desde sábado trocava informações com o ministro da Justiça, sobre os mais de 150 ônibus que chegaram a Brasília, carregado manifestantes, foi tranquilizado pelo seu próprio secretário de segurança, em exercício, o delegado da Polícia Federal e ex- Coordenador-Geral de Operações Integradas do Ministério da Justiça, Fernando de Sousa Oliveira.
Fernando de Sousa passava a informação ao chefe do poder Executivo, que tudo estava na mais perfeita ordem e que se tratava de uma manifestação “pacifica e ordeira”, sobre o controle da PM. Veja:
Do outro lado, o Ministro Flávio Dino também foi tranquilizado pela inteligência das forças federais que tudo estava tranquilo, sob o controle da Força Nacional, apesar de uma multidão avançar em uma tarde de domingo, sobre a Esplanada dos Ministério, guarnecida por poucos militares.
Todos foram enganados. Ibaneis por acreditar em seu secretário de Segurança sobre o “clima ordeiro e pacifico” dos bolsonaristas e Flávio Dino por não ter as informações concretas por parte dos serviços de inteligência das forças federais que comanda.
Até agora não se sabe, ao certo, se a falha foi por falta de troca de informações, entre órgãos de segurança como PF e PCDF, ou se foi um ato de pura negligência sinérgica.
O afastamento de Ibaneis Rocha do cargo de governador do DF, por um prazo de 90 dias, por decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, é apenas uma forma encontrada para arranjar um bode-expiatório da dantesca história.
Ibaneis foi o escolhido da vez, para levar a culpa sozinho pelos atos terroristas explodidos neste domingo.
A situação de extremo perigo pode ser muito mais graves.
O próprio presidente Lula como o ministro Flávio Dino em suas falas isentam Ibaneis de tal orquestração. “Ele foi enganado”, disse, Dino.
Da redação